terça-feira, 13 de junho de 2017

Uma aventura em Oxford


Retomei a leitura de livros juvenis para poder ficar mais por dentro do que estão escrevendo os escritores desse gênero. É importante para mim para que possa ter condições de sugerir aos alunos do colégio onde trabalho. Nosso acervo de literatura juvenil é rico. Todo mês recebemos títulos novos e, confesso que às vezes, fico tomada por uma ansiedade por não conseguir ler todos. Missão impossível eu sei contudo, consigo ler alguns que despertam maior interesse em mim.
Foi o caso desse título que - ao receber de doação - fiquei curiosa pela temática.
O autor ainda não conhecia, Matthew Skelton. Escritor britânico e esse livro do qual vou falar, foi seu primeiro romance lançado. Devo dizer que foi uma bela estréia!
O enigma de Endymion Spring, lançado em 2006, pertence ao gênero Literatura Fantástica. O livro tem como grande protagonista, um livro em branco. Como assim? Você deve estar pensando. Foi justamente pensando assim que ao ler a sinopse, decidi que seria a primeira leitora desse livro aqui na biblioteca onde trabalho. Essa é uma das vantagens em se trabalhar em uma biblioteca: ser a primeira leitora de um livro! Oh delícia!
Para mim - bibliotecária de formação e amante de livros - ler uma história onde livros mágicos ou não, bibliotecas e bibliófilos que se digladiam ente si para conseguir um exemplar raro é um prato cheio para passar algumas horas lendo e me envolvendo com a história. Narrativa ágil, personagens bem desenvolvidos e carismáticos são alguns dos pontos positivos dessa bela história.  O livro em português, da editora Prumo, tem uma capa bonita com cores quentes que estimulam a abertura do livro e um passeio por suas páginas. A fonte usada é de um tamanho bom que não cansa os olhos (atualmente isso é fundamental para meus olhos cansados). Outro detalhe que achei muito legal, é que, uma vez que a história se desdobra em dois períodos ( um em Mainz, Alemanha, 1452 e St. Jerome's College, Oxford, atualidade), no passado as páginas são em formato de papiro envelhecido e na fase atual, as páginas são claras. Achei isso bem criativo!

Sinopse: Blake Winters está passando uma temporada forçada em Oxford, na Inglaterra, por causa do trabalho da mãe. Um dia, em uma das antigas bibliotecas da cidade, o garoto encontra um livro diferente. Não parece haver nada escrito nele, até que suas palavras começam a ser reveladas em um misterioso acidente. Blake, então, se vê envolvido em uma história que possui estranhas ligações com a época de Gutenberg, quando a prensa foi criada e a tipografia era relacionada com a Magia Negra. O enigma de Endymion Spring desafia o leitor a buscar o cobiçado conteúdo do livro em branco, que vem inspirando lendas há séculos e é procurado por pesquisadores do mundo todo.

E então? Gostou da sinopse? Eu recomendo. Diversão garantida e um passeio delicioso por uma Oxford e suas bibliotecas incríveis!

Título: O enigma de Endymion Spring
Autor: Matthew Skelton
ISBN: 978-85-61618-59-9
Editora: Prumo
Ano: 2008
Páginas: 416 p.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Meu desabafo tardio mas sincero - BMA

Quando começamos e respirar mais pausadamente e se preparando para festejar algumas conquistas, eis que os ditos "responsáveis" pelas políticas públicas e culturais da cidade de São Paulo, nos puxa o tapete deixando a todos com aquele gosto ácido de mais uma derrota...
Essa introdução é para falar um pouco sobre o encerramento das atividades diferenciadas que fizeram da Biblioteca Mário de Andrade, aqui no centro da cidade de São Paulo, um espaço ativo, dinâmico e moderno como tantas que vemos e admiramos lá fora. A felicidade de quem pôde usufruir dessas atividades que varavam as noites paulistanas terminou.
Automatizada - e eu estive na inauguração desse belo trabalho, ela funcionava 24 horas atendendo uma gama de usuários que se tornaram constantes no silêncio da noite. Estudantes, pesquisadores, notívagos que preferem esse horário alternativo para leitura, pesquisa e escrita e até mesmo, aqueles que não têm outro horário livre.
Desde o dia 24/04 ela retornou ao seu antigo horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8h às 22h e aos sábados e domingo, das 8h às 20h. Se analisarmos que outras bibliotecas não funcionam principalmente aos finais de semana, ela ainda continua ativa e servindo aos seus usuários. No entanto, sob nova direção, alegam que os gastos são muitos e que por conta disso, encerram tais atividades. Ao meu ver de leiga usuária, amante da leitura e bibliotecária, não posso deixar de sentir pesar por mais uma vez, nossos representantes relegarem ações ligadas à cultura a segundo plano. Sempre, tudo é mais importante que a cultura nesse país.
Enfim, vamos aguardar o que mais vem pela frente, uma vez que outros centros de leitura e atividades culturais continuam a fechar suas portas e encerrando suas atividades afinal, para que um povo educado e culto não é mesmo?

terça-feira, 28 de março de 2017

Fora de mim: a saga interna de uma menina muito especial

A leitura de um bom livro nos transforma, nos faz refletir, remodelar conceitos até então pré-estabelecidos. Trabalhando em biblioteca escolar, convivendo diariamente com crianças e pré-adolescentes, tem me renovado muitos desses tais conceitos que assimilamos através de terceiros.
Sempre que posso, leio livros de literatura juvenil que chegam aqui no nosso acervo. Uma forma de se inteirar sobre o que anda rolando na literatura juvenil atual e também, me atualizar para poder indicar leituras para os jovens do colégio. Livros que abordam questões de inclusão, são sempre bem vindos afinal, todas as escolas devem estar de acordo com a lei da Inclusão. Não serei hipócrita em dizer que todas aplicam essa lei ao pé da letra porque estaria mentindo e feio.
A lei até pode existir mas, muito mais difícil do que implantá-la, é trabalhar tais conceitos de inclusão entre alunos e principalmente, professores que já se encontram "engessados" por teorias antigas e muitas delas bem ultrapassadas e que já se encontram tão enraizadas, que dificultam um novo moldar em suas formas de trabalhar. Não estou aqui traçando uma crítica muito menos julgando o papel dos professores. Muito pelo contrário, sou solidária nessa luta insana que dia após dia, todos que trabalham com educação, travamos para dar nosso melhor na formação das crianças. Só que nem sempre se consegue...
Retornando às leituras, hoje vou falar um pouco sobre um livro que acabei de ler e que muito, mas muito mesmo me emocionou. Uma história que, para quem como eu, trabalha no universo escolar, com certeza já viu situações semelhantes. A identificação será imediata!
Fora de mim, da escritora norte-americana Sharon M. Draper.
A história da garota de onze anos, Melody Brooks. Poderia ser uma história qualquer de uma garota como todas as demais de sua idade. Poderia ser uma história comum de uma garota de onze anos numa cidade como outra qualquer, numa escola cercada de outros tantos alunos como vemos em todos os cantos do planeta. Os demais alunos são iguais, a cidade como tantas espalhadas por aí, a família também e a vizinhança idem. Mas Melody Brooks, faz toda a diferença entre eles. E ela se destaca. E ela sofre. E ela não aceita que sua vida seja apenas isso. E ela luta com todas as suas forças para provar ao mundo, do que ela é capaz. Entre tantas coisas que faltam para ela provar sua presença e sua importância, talvez, o que ela mais sinta falta e o que ela mais deseja são as... PALAVRAS!

..."Palavras. Milhares de palavras me cercam. Talvez milhões...
...Desde que eu era bem pequena - acho que com uns poucos meses de vida - encaro as palavras como presentes doces e líquidos, e eu as bebo como limonada. Dava quase para sentir o gosto...
...Quando eu tinha dois anos, todas as minhas memórias já tinham palavras, e todas as minhas palavras tinham significado. Mas só dentro da minha cabeça. Eu nunca disse uma palavra sequer. E tenho quase onze anos."

Melody tem paralisia cerebral: não pode andar, não pode ir ao banheiro ou se alimentar sozinha.
Nunca disse uma palavra. No entanto, em seu universo interno, ela domina todas e tem tanto a dizer a todos. Mas não consegue. Aos olhos dos outros e, principalmente aos olhos dos alunos de sua escola, ela não passa de uma "retardada". Isso, ao mesmo tempo em que a magoa profundamente, lhe serve de forças para superar seus obstáculos e provar ao mundo que sim, ela pensa, ela é inteligente e ela tem valor. Mais até que muitos dos alunos de sua classe de inclusão que nunca perdem a chance de a constranger. Sharon M. Draper foi muito feliz ao expôr o universo escolar e as muitas facetas das personalidades infantis. Nem toda criança é boa. Assim como os adultos que um dia já foram crianças também, elas desde cedo, demonstram seus instintos: inveja, medo, insegurança, raiva, maldade, são alguns dos sentimentos expostos aqui nessa linda e comovente história. 
A vida da jovem Melody não será nada fácil ao entrar para a turma do quinto ano mas ela mostra que não se intimida diante das dificuldades e demonstrações de discriminação e preconceito. Ela, mais do que ninguém sabe de seu valor. E para seguir adiante contará com a ajuda de suas escudeiras fiéis: a sr. Valência, sua vizinha e a jovem estagiária Catherine.

..."O quinto ano, provavelmente, é complicado para muitas crianças. Lição de casa. Não ter certeza se você é descolado o suficiente. Roupas. Pais. Querer brincar e ser adulto ao mesmo tempo. Odores nas axilas...
...Será que algum dia um menino vai gostar de mim? Talvez eu não seja tão diferente dos outros, no fim das contas...
...Tenho tanta coisa dentro da minha cabeça. Tenho muita coisa para dizer e só um dedão para transformar isso em palavras..."

Confesso que mergulhei na leitura e agora, terminada, está difícil de largar essa menina que me ganhou o coração. Leitura obrigatória para pais e professores. Leitura indicada para todos que amam ler e principalmente, torcem por seus protagonistas. Tenho certeza que ao término desse livro, você assim como eu, assim como o próprio John Green, autor de A culpa é das estrelas, descreveu: "Você vai se sentir como se estivesse vivendo a vida de Melody"e sairá da leitura sentindo-se outra (o). Com certeza, um ser humano melhor do que antes da leitura.
Simplesmente não tenho mais palavras para descrever a beleza dessa história! Só mesmo lendo!

Título: Fora de mim
Autor: Sharon M. Draper
ISBN: 978-85-7683-741-1
Tradução: Lavínia Fávero
Editora: Vergara & Riba
Ano: 2014
Páginas: 207

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Falando um pouco sobre nosso universo




Retornando as atividades, iniciando o ano de 2017 com muitas esperanças e com garra de trabalhar cada dia melhor e sempre.
Convido a todos para ler minha entrevista para o Portal do Bibliotecário que concedi no final do ano passado. Foi uma experiência muito boa e a troca de "figurinhas" da área com Filipe, foi das mais prazerosas. Você já conhece esse Portal? Ainda não? Imperdoável! Então agora terá essa chance de conhecer. Leia minha entrevista e aproveite e conheça as demais postagens que são ótimas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Café Boleano - Programação

Bom dia! Profissionais de São Paulo, dá só uma olhada nessa programação:


sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Receituário de uma expectadora - Lançamento


Novidades!!! Quem já me conhece de longa data sabe que estou envolvida com a escrita há muito tempo. Já participei de antologias publicadas em Portugal, já participei em antologias por aqui. 
Em 2014, fui convidada por Lunna Guedes, editora da Scenarium Plural, a participar do projeto Exemplos com meus contos. A reunião deles se transformou no livro Recortes de vidas. Esse semestre, fui novamente convidada a participar do mesmo projeto mas, ao invés de participar com mais contos, optei por dar voz às minhas crônicas que tanto amo escrever.
O resultado da minha escolha está materializado nesse livro que lanço dia 19/11, ao lado de outros escritores. Receituário de uma expectadora: crônicas.
O livro está lindo, gostoso de ler e tenho certeza que você irá gostar do que encontrar passeando pelas páginas do livro.  Se você estiver em São Paulo nessa data, será um prazer te receber, trocar umas idéias e autografar seu exemplar. Caso não possa vir, pode reservar desde já seu exemplar pelo seguinte e-mail: scenariumplural@globo.com





sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Café Boleano: oficinas de discussão

Uma boa dica: Café Boleano. Adorei o título! Para você profissional que puder comparecer, acho que valerá a pena!



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Coisoteca. Conhece?



A biblioteca tradicional está decaindo já faz um tempo. A enxurrada tecnológica tem retirado o usuário comum que frequentava esses espaços e deixando as bibliotecas vazias. Isso não é um painel somente daqui, onde já é difícil uma biblioteca simples, que ofereça somente livros para empréstimos à sua comunidade. Por conta dessa situação. muitos profissionais da área tem pensado e repensado numa forma de trazer para dentro seus antigos usuários e conquistar novos para que assim, tenha um sentido manter-se aberta.
Na Califórnia (EUA), a biblioteca pública da cidade de Sacramento, é composta por um sistema de 28 unidades distribuídas pela cidade. Normalmente, além do catálogo de livros, CDs revistas e jornais, as bibliotecas oferecem computadores públicos, Wi-Fi gratuito, e-books e audiobooks para empréstimo, além de serviços gratuitos de impressão. Até aqui, nada de novo. Uma das unidades, no entanto, inaugurou em 2015 um serviço pouco ortodoxo para uma biblioteca. Agora, eles também fazem empréstimo de coisas - algumas só podem ser usadas dentro da biblioteca, enquanto outras podem ser levadas para casa. São jogos de tabuleiro, equipamentos tecnológicos, videogames, ferramentas e máquinas de costura. Leia na íntegra

terça-feira, 18 de outubro de 2016

RoMaria de Livros - Projeto



Muito se fala sobre o desapego das coisas inclusive, de livros. Já conheci e participei de várias projetos nesse sentido: BookCrossing Blogueiro, promovido pela querida Luma através de seu blog Luz de Luma. Baseado no projeto de compartilhamento de livros sem custo, vindo dos Estados Unidos, em 2001, se estendeu por diversos lugares e é um sucesso. Através do ponta pé dado por Luma em seu blog, sensibilizou centenas de blogueiros a participar das datas e distribuir ou como falamos no meio "esquecer" livros em diversos pontos públicos da cidade. Outro projeto bem legal e que já falei por aqui, é o Leitura no vagão, promovido por Fernando Tremonti que partiu da filosofia de "transformar o ambiente em que atua em um lugar melhor".
Hoje, quero falar um pouco sobre o belo projeto da artista plástica Maria Cininha intitulado RoMaria de Livros. A missão dele é  arrecadar e levar livros infanto juvenis para todos os lugares do Brasil. Locais onde a acessibilidade aos livros é pouca ou nenhuma. Esse projeto tem sido um sucesso onde quer que aporte levando a magia da leitura e do primeiro contato com livros diversificado. Para mim, que sempre recebo livros e vou juntado para doações, foi um prazer imenso colaborar. 
Sei que as crianças e jovens que receberão os livros desse projeto ficarão em estado de graça e fará deles, cidadãos melhores e mais conscientes. É um passo de formiguinha que se transformará em algo de valor incalculável. Parabéns Maria Cininha por sua bela iniciativa!
Para quem desejar conhecer melhor e colaborar:

Doações:
Praça da República, 465 - cj.63 - Centro - SP - CEP: 01045-001
contato@estudiomariacininha.com.br

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Acontecendo por aí...

E falando em atividades em bibliotecas escolares...
Dá só uma olhada nessa:




Retomada


Deixando a preguiça de lado, os demais afazeres também e retornando como um bom filho pródigo à essa, que foi minha primeira casa. No caso, meu primeiro blog. Quando o iniciei, minha ideia era transformá-lo num painel atualizado sobre o mundo das bibliotecas escolares e tudo o que diz respeito à educação. Serviria também de expositor de sugestões de leitura, uma vez que leio e recebo sempre novidades da área. Comecei com muito brilho no olhar, expectativa de interatividade e troca de experiências entre o meio das bibliotecas escolares, professores e demais profissionais que interage com a educação. Aos poucos, fui caindo na real de nossa realidade. Poucas ou quase nenhuma biblioteca, profissionais que não demonstram interesse por essa plataforma ou pela própria área. Todos muito focados em seus mundinhos. E nisso, faço minha mea culpa e me incluo.
Não sou nem nunca fui melhor que ninguém. Nem uma excelente profissional cheguei a ser nesses quase vinte e cinco anos de profissão. Sou bem medíocre pra falar a verdade. Fui pouco a pouco me acomodando na rotina dos afazeres aqui na biblioteca em que trabalho e hoje, sou uma pálida imagem do que sonhava ser ao me formar. Tudo o que exponho aqui, não é um desabafo e lamento de alguém que se sente fracassada. É um relato de fatos que não tenho como corroborar. Mas acho válido discutir aqui o que venho sentindo nesses anos.
Na realidade, a biblioteca nada mais é do que reflexo da Educação em nosso país. Eu ainda me sinto privilegiada em poder atuar numa biblioteca espaçosa, com um acervo rico e diversificado, poder trabalhar numa sala moderna com recursos tecnológicos de última geração. O que não acontece com a maioria dos profissionais que lutam diariamente para conseguir merrecas de investimento das suas escolas e contar com a mendicância de doações em forma de lixo com livros usados, rasgados,fétidos. Isso quando recebem doações.
A realidade de nossas biblioteca brasileiras são de uma tristeza sem fim. E bibliotecas escolares então, mesmo após o decreto de Lei 12.244, que exige uma em cada escola, é de sentar e chorar.
O blog ficou estagnado por longo tempo. Pensei inclusive, em apagá-lo. Mas, qual mãe tem a coragem de matar seu rebento mesmo que esse venha defeituoso e não tenha como sobreviver? Simplesmente não tive coragem de acabar com ele. Então, só me restou deixá-lo dormindo por tempo indefinido.
O atual momento político e econômico que vivemos trouxe ventos de retrocesso que muito me preocupa. A educação que sempre foi negligenciada por todos os governos deu pulos gigantescos para trás com as verbas congeladas por vinte anos. Então eu pergunto: O que fazer diante desse fato? Bater de frente indo às ruas e tomar cacetadas da polícia? Perder a visão por conta de balas de borracha ou por bombas? Perder de vez a dignidade conquistada a tão duras penas? Jogar fora um trabalho tão bonito que é a formação de cidadãos dignos e fortalecidos pela boa educação? E a biblioteca nisso tudo? Onde e qual é seu papel? O bibliotecário, esse profissional que, assim como o professor, sempre tão menosprezado pela sociedade, o que deve fazer? Continuar invisível para sobreviver ou se munir de audácia e fazer acontecer?
Como você leitor que ainda arrisca um olhar nesse blog pode constatar, não trouxe soluções mas sim, muitas indagações, muitas questões levantadas para juntos, discutirmos e encontrarmos algumas soluções para essa problemática. À partir de hoje, trarei para cá, sempre algumas reflexões minhas e de outros profissionais que encontrar por esse imenso universo chamado mundo digital. Vamos tentar, de alguma forma, movimentar nossas mentes em busca de melhorias. Para isso, conto com sua participação através de comentários. Vamos agitar?

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Para começar bem a semana

Chegamos ao mês de abril. Khronos, por favor, não se apresse tanto. Vamos desacelerar caso contrário, nós humanos, nos atrapalhamos totalmente.
Hoje posto um vídeo que recebi de uma colega bibliotecária que achei o máximo. São bibliotecários cantando como num musical da Brodway. Mostram a biblioteca e suas rotinas. Através da canção Bohemian Rhapsody, do grupo vocal inglês Queen, conseguiram fazer uma paródia bem criativa. Adorei por ser fã do grupo, amo essa música e pela criação e bom humor de todos os envolvidos. Nós, bibliotecários brasileiros, bem que poderíamos ter essa pegada, deixar de lado nossa postura sempre tão sisuda e promover nossos serviços e as bibliotecas dessa forma vocês não acham? Para quem já conhece, vale sempre a pena assistir de novo. Para quem ainda não viu, não percam!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Ano iniciando deixando os bolsos mais vazios


E o ano de 2016 já começa inflacionando nossos bolsos. Sei da importância do CRB para nossa profissão, sei também do quanto poderiam fazer e não fazem. Sei também das dificuldades de se tirar leite de pedra dos que assumem a responsabilidade de fazer funcionar um órgão que os próprios profissionais não levam a sério. Enfim, mesmo sabendo de tudo isso, dá um aperto no coração e principalmente no bolso ao nos depararmos com o valor a ser pago de anuidade para exercer a profissão.
Sabendo que a maioria dos bibliotecários não têm um salário digno, penso o quanto a maioria vai sacrificar outras coisas para poder pagar e exercer a profissão com dignidade.
É... A vida não está fácil não e isso é apenas o começo de muitas outras contas que teremos de arcar e pagar durante o resto do ano. Enfim, é o que temos para hoje e fica aqui os valores para quem ainda não viu:


ANUIDADE PESSOA FÍSICA Anuidade = R$ 406,41 
Pagto à vista até 31/01/2016 = R$ 345,45 
Pagto à vista até 29/02/2016 = R$ 365,77 
Pagto à vista até 31/03/2016 = R$ 386,09 
Parcelado em até 5 vezes com a primeira parcela c/vcto. 31/01/2016 no valor de R$ 81,28 e após 31/03/2016 sofrerão incidência de juros de mora de 1% ao mês e correção monetária pela variação INPC/IBGE. 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Outras vozes



Tenho lido esse ano, livros ótimos. Coisa boa ver o quanto se está produzindo material de qualidade aqui no Brasil. Isso, é para alertar e conscientizar a muitos leitores que só enxergam qualidade em escritores estrangeiros menosprezando produto nacional. Nas últimas décadas, surgiram excelentes autores em vários estilos literários.
Aos poucos vou falar um pouco sobre cada um que tenho lido.
Hoje especialmente, falo sobre um livro que está saindo do forno e que será um material maravilhoso para se adotar nas escolas, para complementar o conhecimento de quem se interessa pelo assunto ou simplesmente gosta de ler histórias diversificadas. Asseguro que todos sairão ganhando ao ter em mãos essa bela obra que o autor Plínio Camillo lança nesse sábado, na Galeria Olido, em São Paulo.
Fruto de mais de vinte anos de pesquisa, Plínio desenvolveu seus contos baseado em histórias colhidas dos escravos no Brasil. Com a diferença de que, em suas histórias, é a ótica do escravo que comanda tudo. Personagens ricos que nos emociona traçam um painel do que foi a escravidão e pós-escravidão no Brasil. Fica a dica para professores, pais e alunos lerem essa importante obra.

Sinopse:
Neste livro construído a partir de uma sequência de contos cuja narrativa muitas vezes flerta com a sonoridade do poema, Plinio Camillo nos transporta para variados cenários e enredos, desde a vinda nos navios negreiros e o trabalho nas fazendas, passando pelos “negros de estimação”, até os alforriados que trabalhavam nas cidades e os mestiços protegidos pelos pais que não os podiam assumir e moravam nos fundos da Casa Grande com certos privilégios.





Título: Outras vozes
Autor: Plínio Camillo
Editora: 11Editora
ISBN: 978-85-69013-03-7
Ano: 2015
Páginas: 152

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Divagações de uma bibliotecária


Faz tempo que não escrevo algo pessoal por aqui. Faltou-me tempo, disposição, assunto. Mas como agora decidi reavivar esse espaço. tomo as rédeas de meus escritos sobre bibliotecas e a atuação do profissional fazendo a diferença (ou não) dentro delas.
Farei um breve relato de minhas experiências nas bibliotecas onde trabalhei.
Atuo em biblioteca escolar desde 1991. Lá se vão alguns bons anos de atividades de todo tipo.
Na biblioteca onde tudo começou, iniciei não sabendo absolutamente nada da rotina de uma biblioteca. A bibliotecária que comandava (ou não) aquele mínimo espaço, não primava pela simpatia e também não morria de amores pela profissão abraçada. Nela, refletiu-se tudo aquilo que abominaria pro resto de minha vida nesse profissional. Quando decidi fazer a faculdade, já sabia perfeitamente que tipo de bibliotecária NÃO seria. E segui firme nesse meu propósito e creio, tenho feito bonito nesses anos. Prova disso são meus inúmeros "filhos" postiços que reuni formando uma grande e bonita família.
Sei da importância técnica para registro das obras no acervo. Faço da melhor maneira buscando facilitar ao máximo a pesquisa dos assuntos para os usuários da biblioteca. No entanto, o que mais prezo é o contato olho no olho, sorriso estampado, abraço muitas vezes mais demorado naquele que me procura.
Já auxiliei muitos alunos em suas pesquisas e formação. A alegria que sinto quando vêm até mim com um sorriso sincero estampado no rosto trazer seu trabalho pronto e com notas máximas, agradecendo todo apoio que lhes dei, sinto-me compensada e com a certeza de que estou no caminho certo.
Conquistei e fortaleci muitas amizades através desse convívio escolar. Alunos no passado, hoje, profissionais nas mais diversas áreas: médicos, dentistas, atores, engenheiros, diretores de cinema, advogados. E amigos!!
Na fala da professora Elisa Correa no XXVI CBBD, ela falou muito em conexões.
Ao ouvi-la, senti um prazer imenso aos constatar que desde a década de noventa já venho trabalhando com tais conexões. E sei o quanto isso funciona.
E cada vez que ouço profissionais de biblioteca dizendo que gostam da paz de suas bibliotecas vazias, penso:

"Biblioteca boa é biblioteca cheia de pessoas e com barulho. O verdadeiro espírito de uma biblioteca não são os livros dormindo nas estantes mas sim, as pessoas que por ela passam e deixam suas marcas."

Quero mais é ver minha biblioteca lotada e com vida! O resto, é questão de orientação, sorrisos estampados nos rostos dos profissionais e amor por aquilo que se faz.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Para a garotada tem leitura também!

Não me esqueci da garotada não! Tenho aqui algumas sugestões bem legais para vocês:



Sinopse: A Vida no Céu é um romance distópico, num futuro que se segue ao Grande Desastre, e em que o Mundo deixou de ser onde e como o conhecemos. Encontrando-se o globo terrestre inteiramente coberto por água, e a temperatura, à superfície, intolerável, restou ao Homem subir aos céus. Mas essa ascensão é literal (não é alusiva ou simbólica): a Humanidade, reduzida agora a um par de milhões de pessoas, habita aldeias suspensas e cidades flutuantes - dirigíveis gigantescos denominados Tóquio, Xangai ou São Paulo -, e os mais pobres navegam o ar em pequenas balsas rudimentares. Carlos Benjamim Moco é o narrador da história. Tem 16 anos e nasceu numa aldeia, Luanda, que junta mais de cem balsas. 
O desaparecimento do pai fará com que Benjamim decida partir à sua procura.

Sinopse: As férias do Greg tinham tudo para serem perfeitas, até que sua mãe vem com a bomba - eles farão uma viagem de carro em família. Bem, uma viagem desse tipo tem tudo para ser algo muito divertido... ou não, ainda mais se for a família do Greg. A jornada começa cheia de promessas, mas logo sofre reviravoltas dramáticas. Banheiros de posto de gasolina, gaivotas ensandecidas, malas perdidas, um porco faminto... Mas até a viagem mais desastrosa pode virar uma grande aventura - e desta os Heffley não vão se esquecer tão cedo.




Sinopse: Para todos que acompanharam o adolescente Percy Jackson enquanto ele se descobria um semideus, enfrentava monstros e entrava em contato com todo tipo de divindades e seres mitológicos, chegou a hora de conhecer com detalhes as histórias dos doze principais deuses gregos, contadas por ninguém menos que o próprio Percy. Em “Percy Jackson e Os Deuses Gregos” nosso querido semideus explica a versão da mitologia grega para a criação do mundo e dá aos leitores sua visão pessoal sobre quem é quem na Grécia Antiga, de Apollo a Zeus.

Retornando às aulas com boa leitura

E hoje retornamos a rotina das aulas e frequência na biblioteca. Nada melhor que divulgar alguns livros importantes que chegaram ao nosso acervo que irá interessar à você professor(a) daqui ou de qualquer outra instituição que deseje se aprimorar em sua formação:

Sinopse: Qual a melhor herança que alguém pode deixar para um filho? Pais e professores certamente responderão que é uma boa educação. A psicóloga Miriam Rodrigues concorda com esta resposta, porém tem um entendimento muito mais amplo do que é educação. Por acreditar ser possível ensinar crianças a tornarem-se adultos felizes, Miriam buscou teorias que abordassem a prevenção das doenças e desordens psicológicas, encontrando na psicologia positiva e na educação emocional as bases para desenvolver o conteúdo que ela nos apresenta em seu primeiro livro: Educação Emocional Positiva. Com uma linguagem acessível e exercícios simples, a autora mostra, através de diversos exemplos, formas práticas de educar as crianças em casa e em sala de aula para a felicidade. Leitura imperdível para pais e educadores.


Sinopse: Você precisa aprender de forma mais eficaz? Tem problemas de concentração? Aprende e depois não lembra? Não consegue administrar seu tempo de estudo? Claudio de Moura Castro, reconhecido especialista em educação, apresenta técnicas para desenvolver bons hábitos de estudo e conquistar uma aprendizagem duradoura. O autor vasculha o funcionamento da mente humana para ensinar o leitor a usar a memória a seu favor com o método de estudo ativo e mostra que estudar é coisa que se aprende.





Sinopse: A Emoção na Sala de Aula - De maneira fluente, esse livro sustenta que a ausência de uma educação que aborde a emoção na sala de aula traz prejuízos irremediáveis à ação pedagógica. Demonstra ainda que um professor disposto a conhecer a relação antagônica entre emoção e desempenho cognitivo terá um importante instrumento para atuar com desenvolvtura em situações tipicamente emocionais sem se deixar dominar por elas.



segunda-feira, 27 de julho de 2015

XXVI CBBD: meu parecer



Saí com alegria do XXVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação, ocorrido em São Paulo do dia 21 a 24 de julho. O que vi, me deixou com esperanças de que as coisas podem e ainda vão acontecer.  Aliás, já estão acontecendo. Profissionais jovens, engajados em mudar o panorama das bibliotecas escolares e o melhor, desenvolvendo práticas e projetos interessantíssimos em locais desprovidos de recursos.
No entanto, a criatividade fala alto transformando dificuldades em experiência profissional e de vida mudando a realidade de muitas pessoas das suas comunidades.
A palestra da professora Elisa Delfini Correa sobre Bibliotecas e inovação, baseado na obra de David Lankes, foi muito boa!

Foquei mais no Fórum de Bibliotecas escolares que é do meu maior interesse.
A palestra de Constanza Mekis Martínez (Coordenadora Nacional CRA - Chile), foi espetacular.
A eterna busca das bibliotecas em motivar o prazer da leitura nas crianças foi o motivo de sua palestra. A experiência dos bibliotecários no Chile, sem dúvida, uma grande lição para nós. Para quem desejar saber melhor sobre esse projeto, acesse CRA



A Prof. Dra. Bernadete Campello (UFMG) traçou um panorama das Bibliotecas Escolares no Brasil. Conquistas que ainda são poucas e a longa trajetória que temos pela frente para sua consolidação. É arregaçar as mangas e encarar o muito de trabalho que teremos.
Outra palestra bem interessante foi de Jorge Larrosa Bondia (Universidade de Barcelona, Espanha) e Carla Mauch ( Mais Diferenças) onde abordaram juntos a necessidade cada vez maior de se pensar espaços com acessibilidade nas bibliotecas e, condições para que todos a possam utilizar.
Achei essa palestra excelente pois observo que realmente, os espaços não são apropriados para receber os deficientes de vários tipos seja baixa visão, cadeirantes, deficientes auditivos e por aí vai. A sociedade precisa que cada vez mais se integre os deficientes em sua rotina.
Infelizmente não deu para se desdobrar e assistir a outros temas interessantes que ocorreram no mesmo horário em outros auditórios. Paciência. 
A empolgação foi tanta em ver profissionais desenvolvendo projetos criativos em todos os setores que sai com ânimo renovado e vontade de inclusive, retomar as postagens por aqui. O blog andava parado, não sentia vontade de postar nada e quase cheguei a excluí-lo. Que bom que esperei mais um pouco! Surgiu a vontade de escrever artigos para a revista Biblioteca Escolar em Revista que é um excelente instrumento para visibilidade das bibliotecas escolares e o que os profissionais que atuam nela andam fazendo por ai. E também me senti motivada a fazer parte da comissão de Bibliotecas Escolares.
Deixo aqui minhas congratulações para a FEBAB, na pessoa de Adriana Cybelle Ferrari e sua equipe e demais profissionais que fizeram desse congresso um sucesso. Parabéns! E que venham os próximos encontros!

Imagens: Google e Ricardo Tomasiello Pedro

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Ela também tem seu dia!


Um Decreto brasileiro datado de 09 de abril de 1980 instituiu no país a Semana Nacional do Livro e da  Biblioteca, bem como o Dia do Bibliotecário. Por este motivo, o dia 09/04 é conhecido como o Dia da  Biblioteca. Essa é uma data para se comemorar e acima de tudo, refletir sobre o que falta (muito!) fazer por nossas bibliotecas. As já existentes que sempre andam abandonadas e as que precisam sair do projeto e passar a existir de fato. Muito se fala em épocas de eleição mas muito pouco ou nada se faz.
Não importa se ela é pequena, grande, se tem acervo minúsculo ou faraônico, se tem tecnologia ou ainda está a base de fichas catalographicas (tirando uma onda das dinossáuricas que tanto confeccionei em meu início de profissão), se tem usuários ou apenas "ratos de bibliotecas". O importante, o gostoso é homenagear e lembrar sempre que esse espaço é democrático e está sempre de portas abertas a todos que gostam e precisam de nossos serviços.
Salve! Salve! Bibliotecas do meu Brasil! 
Do Oiapoque ao Chuí, em caixotes, ônibus, bicicletas ou em grandes espaços de concreto e vidro. Um salva a essa instituição que por mais que digam que está superada, encontra-se cada dia mais viva e pulsante no seio da sociedade.
 Hoje, durante o intervalo nas aulas, aqui na biblioteca entrou uma leva de alunos. Então do nada, ouvi um deles falar para seus companheiros:
- O melhor lugar desse colégio é a biblioteca! Adoro esse lugar! Vocês não?
E os demais concordaram com ele. Passei, sorri e agradeci pois essa é a maior recompensa para nós bibliotecários.



 Parabéns!

terça-feira, 7 de abril de 2015

Biblioteca escolar: novas perspectivas e um bate papo esclarecedor

Ser bibliotecária escolar foi de início uma chance de trabalho mas com o tempo, tornou-se uma opção para mim. Formada em 1998, tive oportunidade de atuar em outras áreas mas meu amor pela educação falou mais forte e acabei por ficar na área escolar. Tenho um carinho imenso pelos jovens. É bom demais acompanhar seu desenvolvimento até se formar no ensino médio e sair para o mercado de trabalho. Nesses anos de profissão, fiz muitos amigos pra vida toda. Meus "filhos" saem do colégio, entram na universidade e hoje conto com vários médicos, advogados, arquitetos, engenheiros e tantos outros profissionais que sempre que podem, retornam à casa para rever o pessoal, matar saudades e todos falam que o que mais marcou sua vida escolar foi a biblioteca e a "tia". Isso me enternece e me dá o justo retorno de que o que faço, é o correto. Ainda não é o ideal pois gostaria de fazer muito mais na biblioteca escolar. No entanto, não depende apenas da equipe da biblioteca. Sabemos que a convivência com o pedagógico ainda é muito pouca e cheia de desconfiança. Os professores ainda nos olham com ares superiores e acham que não temos potencial nem temos formação pedagógica para atuar como extensão da sala de aula. Ledo engano! Isso só prova que não frequentam biblioteca como seus alunos caso contrário, saberiam de nossa atuação, do quanto somos competentes naquilo que fazemos. Enfim, só o tempo, nossa paciência e perseverança poderá mudar esse quadro. Enquanto isso, muitas coisas acontecem no âmbito escolar e quase nunca é divulgado.
Por isso, hoje divulgo por aqui o trabalho de profissionais de biblioteca escolar que tem feito o diferencial e ganho inclusive prêmios. Você já ouviu falar do Prêmio Da Vinci Huis - IASL Award for Brasil? Não? 

Novas perspectivas para a biblioteconomia escolar no Brasil: Um diálogo com as ganhadoras do Prêmio Da Vinci Huis - IASL Award for Brasil 

 O Prêmio Da Vinci Huis - IASL Award for Brasil é concedido a bibliotecários brasileiros, dando-lhes oportunidade de participar da conferência anual da Associação Internacional de Biblioteconomia Escolar (IASL) que ocorre a cada ano em um país. Nesse diálogo, feito com a Profa. Bernadete Campello, Coordenadora do GEBE, as cinco vencedoras falam do Prêmio, do papel do bibliotecário hoje e de como a formação pode tornar mais efetivo seu papel educativo.
Leia na integra a conversa entre elas. Vale muito a pena e desde já, Parabéns a todas as profissionais que ousaram desafiar  seus limites e fazer o diferencial.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Em julho, evento imperdível!


Em julho São Paulo será palco do XXVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação: "Biblioteconomia, Ciência e Profissão".
Fiquei muito feliz por ser aqui. A cidade receberá a todos de braços abertos e a programação do evento está boa demais. Você, colega de profissão, venha fazer parte dessa grande festa. Paralelo ao evento, ocorrerá o “2º Fórum Brasileiro de Biblioteconomia Escolar: Pesquisa e Prática” e
“4º Fórum Brasileiro de Bibliotecas Públicas: Inovação, Desenvolvimento e Sustentabilidade”.
Programe-se desde já e faça sua inscrição. Espero encontrar vocês por lá!

terça-feira, 31 de março de 2015

Boa tarde!
Meu cantinho da biblioteca anda tão esquecido, que as vezes sinto vontade de acabar com ele.
Mas como acabar com algo que me deu tantas alegrias? A vida corre, a gente se afasta de muitas coisas, outras tantas esquece mas o amor e o carinho desse filhote não acaba nunca.
Tanto que hoje bateu uma vontade imensa de escrever sobre minha profissão e o amor que tenho por bibliotecas.
Postei em meu outro blog Sacudindo as Ideias mas convido a todos que por aqui ainda passam, para conhecer meu outro espaço e ler meu texto/declaração:


segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Feliz Natal!

Amigos, apesar de sumida do blog, não me esqueço de vocês que sempre me acompanharam por aqui, curtindo minhas Bibliotequices. Ano que vem prometo - não a vocês, mas a mim mesma, dar uma sequência legal às postagens por aqui trazendo novidades e textos bem legais. 
Por hora deixo meus sinceros votos de Boas Festas!


quinta-feira, 12 de junho de 2014

Clássico infantojuvenil: Machado de Assis

Uma dica de leitura pra lá de especial:

"Trabalhando numa biblioteca, o que mais recebo são livros das editoras e doações diversas. Sempre separo alguns que ganho em meu armário que já se encontra abarrotado. Outro dia, selecionando alguns livros para mandar para minha sobrinha que vai organizar uma biblioteca em sua igreja, dei de cara com um livro que por algum motivo, achei interessante. Talvez as ilustrações que são belíssimas, as cores utilizadas e o nome do autor que saltou aos olhos afinal, era um livro infantil!

Mas... Machado de Assis escreveu livros infantis? Não tinha conhecimento sobre isso."

terça-feira, 27 de maio de 2014

Uma difícil transição - dica de leitura

Olá! Hoje divulgo uma resenha de um livro de literatura juvenil muito bom. Está disponível no site Moleca-Meleca e Moleque-chiclete. Venha conferir!

terça-feira, 13 de maio de 2014

Enriquecendo o acervo



É tão bom ver livros novos chegando ao acervo da Biblioteca!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Novidades na área para esse mês de Abril

É sempre bom divulgar tudo aquilo que surge para nosso aprimoramento. Eis aqui um exemplo extraído do blog de nosso colega de profissão e professor Murilo Cunha Biblioteca do Bibliotecário
Aliás, se não conhece ainda esse blog, por favor, apareçam por lá que tem sempre coisas boas sendo divulgadas por ele.

MBA em Gestão de Unidades de Informação

Curso: MBA em Gestão de Unidades de Informação - UNICEP - Centro Universitário Central Paulista – São Carlos/SP O curso é presencial e oferecido aos sábados alternados, a fim de possibilitar uma maior participação das pessoas que residem fora de São Carlos e também de um tempo diferenciado para a realização de trabalhos e leituras necessárias. A nova turma terá início em abril e as matrículas poderão ser feitas durante o primeiro semestre. O primeiro módulo será oferecido totalmente online com recursos de EaD no AVA Modle e webconferências em Wiziq – http://wiziq.com. Módulo 1 - Cultura digital para profissionais da informação: teoria+práticas com a Profa. MSc. Suely de Britto Clemente Soares. Os interessados poderão fazer o módulo e efetivarem sua inscrição no início do módulo seguinte, aproveitem para conhecer! Interessados deverão encaminhar nome completo, dados para contato e e-mail para cadastramento no módulo para posgraduacao@unicep.com.br até dia 17 de abril.

Maiores informações acesse o site: UNICEP - Centro Universitário Central Paulista – São Carlos/SP

quarta-feira, 12 de março de 2014

Alguns perfis de bibliotecárias


Ainda na comemoração do Dia do Bibliotecário, posto aqui e compartilho com vocês a matéria que saiu no Site Vagas.Com onde eu e minha colega de profissão Maysa Barbosa fomos entrevistadas. A matéria também entrevista a bibliotecária Sueli Motta, da Biblioteca de São Paulo e Regina Céli de Souza, bibliotecária responsável pela biblioteca do escritório jurídico Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados. O legal né que a matéria mostra as várias áreas que o bibliotecário pode atuar.
É sempre bom ver nosso trabalho reconhecido!
http://www.vagas.com.br/profissoes/carreiras/biblioteconomia-campo-de-atuacao-vai-alem-das-bibliotecas/

12 de março - Dia do Bibliotecário


Hoje é uma data para se comemorar e refletir sobre a carreira do bibliotecário. Em muitos Conselhos haverá comemoração, brindes, encontros entre profissionais, abraços, beijinhos e sorrisos a mil.
Veja bem, não sou contra nada disso, até gosto mas, ultimamente ando muito mais para a reflexão de nossa postura profissional e a ação que temos desenvolvido nas bibliotecas.
Com especial atenção para as bibliotecas escolares, tenho um olhar atento e um pouco entristecido por ver tão pouco sendo feito. Instituiu-se a lei nº12.244, mas o que temos visto até o momento é praticamente nada. Já está difícil construir ou manter as escolas públicas, o que dirá abrir uma biblioteca e admitir um especialista da área, no caso, o bibliotecário para administrá-la? A situação do bibliotecário não é muito diferente da situação do professor. Aliás, nos encontramos no mesmo barco sem leme nesse país desgovernado por uma trupe que deseja tudo, menos investir na educação. E o quadro se agrava a cada dia.
Quem estiver lendo pode até me achar uma pessoa pessimista, mas já digo de antemão que não sou. Se fosse já teria pulado fora desse barco faz é tempo. Mas apesar de tudo, ainda acredito e aposto na educação. E aposto principalmente numa escola com uma biblioteca bem gerida para atender a toda a comunidade acadêmica.
E apostando nessa ficha, desejo a todos os bibliotecários brasileiros um dia de muita alegria, um ano de muitas atividades e espaço para trabalhar. E claro, o reconhecimento da sociedade para com esses profissionais.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Mais um ano de premiação aos Bibliotecários escolares

Pela quinto ano, o Da Vinci Huis e IASL promovem a premiação de um bibliotecário escolar para participar da 43ª Conferência da IASL em Moscou. Você bibliotecário escolar que tem algo a dizer, confira o regulamento e se inscreva.