Com 698 projetos, as escolas públicas e particulares de educação básica se destacam entre as três categorias que concorrem ao prêmio Vivaleitura 2010. No conjunto, escolas, bibliotecas e entidades apresentaram 1.418 experiências de leitura. As inscrições podem ser feitas até 2 de agosto. Dados da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), que coordena o prêmio, mostram que as inscrições se distribuem dessa forma: escolas públicas e privadas, 698 projetos; ONGs, instituições sociais, universidades, empresas e pessoas físicas, 558; e as bibliotecas públicas, privadas e comunitárias, 162. O maior número de concorrentes está na região Sudeste, onde se destacam São Paulo, com 256 projetos, e Minas Gerais, com 158; no Sul, Rio Grande do Sul (114) e Paraná (102); Nordeste, Bahia (85) e Ceará (74); Centro-Oeste, Goiás (52) e Mato Grosso (41); e na região Norte, Pará (43) e Amazonas (23).
Os poetas Suzana Mafra (SC), Ricardo Thomé (RJ) e Gisela Sigaud Furquim Andaló (SP) e os contistas Caio Yurgel (RS), Nuno Sobral (Portugal) e Dailza Ribeiro da Cruz Leite (RJ) são os vencedores da 5ª edição do Prêmio OFF FLIP de Literatura. No total, eles vão receber R$ 10 mil, além de estadia em Paraty, ingressos para mesas de debate da Flip e livros de editoras parceiras. Os 34 textos finalistas (veja a lista) serão publicados pelo Selo OFF FLIP. A comissão julgadora foi formada por Affonso Romano de Sant’Anna, Edson Cruz e Lucila Nogueira (poesia), e João Carrascoza, Lúcia Bettencourt e Menalton Braff (contos). A premiação será feita no sábado, 7 de agosto. No dia 5, serão lançados dois livros de vencedores de edições passadas: À beira do mar, de Luis Vassallo, e Asfalto, do poeta Sérgio Bernardo (Asfalto). Haverá bate-papo com os autores.
Uma inusitada narrativa protagonizada por um carismático papagaio venceu o Prêmio Sesc de Literatura 2009 na categoria romance e sai agora em livro. Prosa de papagaio(Record, 176 pp., R$ 29,90), estreia da diplomata mineira Gabriela Guimarães Gazzinelli no gênero, é a história de uma família contada por seu papagaio, Louro. Compõe-se de pequenos episódios da vida comum que o papagaio gárrulo colore com suas idéias filosóficas, literárias e outras idiossincráticas. A visão de pássaro, errática e ligeira, revela, aos poucos, fragilidades e anseios das diferentes personagens. O louro procura compreender os que o cercam, ditando suas observações com erudição, requinte e certa melancolia. A ave passa a vida observando com os seus atentos olhos de pássaro tudo o que acontece à sua volta e elabora um sarcástico e entusiástico retrato da frágil condição humana.
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