terça-feira, 30 de março de 2010

USP guarda 160 mil livros amontoados em caixas há 2 meses

O descaso com livros e tudo o que envolve a cultura e a educação está tão arraigada no inconsciente da nação, que a meu ver, dificilmente se mudará. Digo isso mediante a notícia que li e que posto logo abaixo. Desde 1990 que trabalho em bibliotecas e sempre me deparei com essa situação e com a mentalidade de que cultura, livros e bibliotecas, são coisas desnecessárias e sem tanta importância.
Lamentável mas infelizmente, realidade. Dura realidade!
(Notícia retirada do Publishnews, 29/03/2010)
No terceiro e quarto andares do prédio 205 da rua Senador Feijó, no centro, mais de 100 mil livros de direito amontoam-se em caixas de papelão fragilmente lacradas e empilhadas. Desde 25 de janeiro, quando foi feita a transferência do acervo da Faculdade de Direito da USP, os alunos se deparam com estantes desmontadas, fitas adesivas pelo chão e caixas. "Estamos perdendo trabalhos, e o aproveitamento do curso está sendo prejudicado", diz Vanderley Sampaio Jr., 37, aluno do segundo ano. A precariedade das instalações e a falta de acesso de alunos e professores ao acervo mobilizaram a comunidade acadêmica. Na quarta-feira, a procuradora Ana Cristina Bandeira Lins vistoriou o local e recomendou ao diretor da faculdade que os livros estejam disponíveis em um prazo de 30 dias. O imbróglio começou em janeiro, quando os 160 mil livros das bibliotecas circulante e departamentais foram levados para o prédio da Senador Feijó, que foi desapropriado pelo governo em 29 de dezembro. A direção alegou que a mudança era necessária para que o espaço ocupado pelos livros na faculdade no largo São Francisco desse lugar a salas de aula. Leia mais

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