sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Então é Natal!


Natal, data tão esperada em minha infância e durante a fase adulta, época tão tensa, desesperada. Afinal, temos que dar conta de comprar tantos presentes, não se esquecendo de ninguém, quase não tendo tempo para isso. Época de passar nervoso nas lojas apinhadas de gente aflita como nós, supermercados abarrotados de mercadorias sedutoras e de consumidores vorazes. De uns tempos pra cá, estou tentando mudar esse aspecto natalino em mim para algo mais prazeroso e verdadeiro. Estou mais espiritualizada e dando valor ao que realmente deve ser valorizado: família e amigos. Esses são os verdadeiros tesouros que temos que cuidar e valorizar cada vez mais. Coisas materiais devem ter seu valor em nossas vidas mas devemos colocá-los em seus devidos lugares. O que nos enriquece e nos torna mais felizes são os momentos alegres, descontraídos ao lado dos que amamos. E não o que ganhamos de fulano ou o que nos demos de presente para suprir uma carência mal resolvida. Vamos resgatar os valores reais e torná-los mais presentes em nosso dia-a-dia. O espírito amável com todos, o senso de cidadania, a educação, a formação e tudo o que torna o ser humano mais humano e mais sábio. Esse blog foi criado com o intuíto de valorizar isso: a leitura, os livros, as bibliotecas e a formação do ser. Com essas palavras, deixo aqui meu desejo sincero de Bom Natal a todos e de um ano de 2008 mais rico em sabedoria, aprendizado e muitas, e boas e deliciosas leituras.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

O livro proibido

Folheando a revista Profissão Mestre deste mês, me deparei com duas notas que me chamaram a atenção. Uma delas me deixou muito feliz, a outra, muito pelo contrário, me deixou além de triste, muito indignada pois sou uma pessoa totalmente contra qualquer tipo de censura.
Sempre fui a favor da orientação, do esclarecimento, da educação. É muito triste nos depararmos nos dias de hoje com esse tipo de mentalidade ultra-conservadora. Respeito todas as religiões mas, francamente o radicalismo seja onde e de que forma for, sempre me soa de forma negativa. Bom, deixando meu desabafo de lado, vamos as notícias que é o que interessa.

"Ron Backer, pastor da escola católica St. Joseph's, localizada em Massachusetts, Estados Unidos, retirou da biblioteca da instituição todos os volumes da série Harry Potter, de J. K. Rowling. De acordo com ele, as histórias do bruxinho não são apropriadas para estudantes de uma escola católica e que, após conversar com as turmas, ele soube que seus alunos poderiam resistir à tentação de folhear tais publicações, mas como considera ser seu dever proteger os estudantes de influências nefastas, optou por simplesmente retirar oslivros das vistas de todos. Entre os pais dos estudantes, as reações variam entre o inconformismo e a total aprovação."

Ainda bem que não recebemos somente más notícias. Essa próxima me deixa muito feliz pois demonstra que com força de vontade se faz tudo. Cultura, formação e educação cabe em qualquer lugar e independe da ajuda e apoio do governo e de determinadas autoridades. Fica aqui expresso os meus parabéns a esse batalhador pela cultura e fica o bom exemplo para todos, principalmente para nós, bibliotecários.

"BORRACHALIOTECÁRIO!

O vencedor do Prêmio Viva Leitura 2007 é um borracheiro. Sedento por conhecimento e acostumado a oferecer livros, jornais e revistas para os clientes, Marcos Túlio Damascena decidiu transformar seu espaço de trabalho numa "Borrachalioteca". Ele aceita doações de livros, organiza tudo em estantes e permite visitação pública no horário de trabalho da oficina. Atualmente, cerca de 220 livros são emprestados por mês e a biblioteca é utilizada por crianças, jovens e adultos. Com o dinheiro recebido no Viva Leitura, Damascena vai ampliar as instalações e comprar novos livros que vêm sendo muito procurados por leitores mas que ainda não fazem parte do acervo.

Notas extraídas da revista Profissão Mestre, nº99, dezembro de 2007

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

A importância da leitura e literatura infantil na formação das crianças e dos jovens

A infância é o melhor momento para o indivíduo iniciar sua emancipação mediante a função liberatória da palavra. É entre os oito e treze anos de idade que as crianças revelam maior interesse pela leitura. O estudioso Richard Bamberger reforça a idéia de que é importante habituar a criança às palavras. "Se conseguirmos fazer com que a criança tenha sistematicamente uma experiência positiva com a linguagem, estaremos promovendo o seu desenvolvimento como ser humano."Inúmeros pesquisadores têm-se empenhado em mostrar aos pais e professores a importância de se incluir o livro no dia-a-dia da criança. Bamberger afirma que, comparada ao cinema, ao rádio e à televisão, a leitura tem vantagens únicas. Em vez de precisar escolher entre uma variedade limitada, posta à sua disposição por cortesia do patrocinador comercial, ou entre os filmes disponíveis no momento, o leitor pode escolher entre os melhores escritos do presente e do passado. Lê onde e quando mais lhe convém, no ritmo que mais lhe agrada, podendo retardar ou apressar a leitura; interrompê-Ia, reler ou parar para refletir, a seu bel-prazer. Lê o que, quando, onde e como bem entender. Essa flexibilidade garante o interesse continuo pela leitura, tanto em relação à educação quanto ao entretenimento. A professora e autora Maria Helena Martins chama a atenção para um contato sensorial com o objeto livro, que, segundo ela, revela "um prazer singular" na criança. Na leitura, por meio dos sentidos, a criança é atraída pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio fácil e pelas possibilidades emotivas que o livro pode conter. A autora comenta que "esse jogo com o universo escondido no livro "pode estimular no pequeno leitor a descoberta e o aprimoramento da linguagem, desenvolvendo sua capacidade de comunicação com o mundo. Esses primeiros contatos despertam na criança o desejo de concretizar o ato de ler o texto escrito, facilitando o processo de alfabetização. A possibilidade de que essa experiência sensorial ocorra será maior quanto mais freqüente for o contato da criança com o livro. Às crianças brasileiras, o acesso ao livro é dificultado por uma conjunção de fatores sociais, econômicos e políticos. São raras as bibliotecas escolares. As existentes não dispõem de um acervo adequado, e/ou de profissionais aptos a orientar o público infantil no sentido de um contato agradável e propício com os livros. Mais raras ainda são as bibliotecas domésticas. Os pais, quando se interessam em comprar livros, muitas vezes os escolhem pela capa por falta de uma orientação direcionada às preferências das crianças. É de extrema importância para os pais e educadores discutir o que é leitura, a importância do livro no processo de formação do leitor, bem como, o ensino da literatura infantil como processo para o desenvolvimento do leitor crítico. Podemos tomar as orientações da professora Regina Zilberman, estudiosa em literatura infanto-juvenil e leitura, como forma de motivarmos as crianças e os jovens ao hábito de ler: abordar as relações entre a literatura e ensino legitimando a função da leitura, sugerindo livros, assim como atividades didáticas, a fim de alcançar o uso da obra literária em sala de aula e nas suas casas com objetivos cognitivos, e não apenas pedagógicos; considerar o confronto entre a criação para crianças e o livro didático, tornando o último passível de uma visão crítica e o primeiro ponto de partida para a consideração dos interesses do leitor e da importância da leitura como desencadeadora de uma postura reflexiva perante a realidade. Assim, com relação à leitura e à literatura infantil, pais e professores devem explorar a função educacional do texto literário: ficção e poesia por meio da seleção e análise de livros infantis; do desenvolvimento do lúdico e do domínio da linguagem; do trabalho com projetos de literatura infantil em sala de aula, utilizando as histórias infantis como caminho para o ensino multidisciplinar. Estratégias para o uso de textos infantis no aprendizado da leitura, interpretação e produção de textos também são exploradas com o intuito final de promover um ensino de qualidade, prazeroso e direcionado à criança. Somente desta forma, transformaremos o Brasil num país de leitores.


Renata Junqueira de Souza é PhD em Literatura e Educação e professora do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP - Universidade Estadual de São Paulo, onde coordena o Núcleo Lúdico de Pesquisa e Extensão. Email para contato: renataecia@stetnet.com.br


Artigo extraído da revista Comunicação e Cultura, editado pela Editora Paulus - abril/maio de 2003.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Biblioteca Escolar - Audiência pública

A atual gestão do CRB-8 tem promovido algumas ações em defesa da Biblioteca Escolar e da valorização do Bibliotecário escolar. Bem sabemos que a maioria das escolas públicas não tem sequer uma sala para acomodar os livros. O que dirá então de se ter um profissional para administrar e promover ações culturais e educacionais com a comunidade escolar. É lamentável que nossos dirigentes ignorem a importância e o papel de uma biblioteca em uma escola, em um bairro, em uma cidade, em um estado. A educação continua sendo um assunto ignorado e menosprezado junto as forças que governam o país. E o bibliotecário ainda não consegue se firmar e se fazer respeitar pelo seu trabalho desenvolvido. Enquanto que nos países mais adiantados esse profissional tem seu lugar ao sol e toda escola e toda comunidade tem bibliotecas organizadas e com acervos bem tratados, aqui no Brasil isso ainda caminha a passos de tartaruga. Mas não vamos esmorecer diante da paralisia e falta de vontade política daqueles que governam. O quadro está mudando e prova disso, foi a audiência pública realizada pela Comissão de Educação da Assembléia Legislativa de São Paulo ocorrida em 10/11/2007. Com a presença de bibliotecários, estudantes de biblioteconomia da FESP e da Eca/USP. Apesar desses profissionais não terem tido chance de falarem, se manifestaram por faixas e marcaram presença. A luta é grande, mas já é um início para que algo se modifique em nosso cenário educacional brasileiro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Doutor, eu não consigo perder peso, eu não consigo gostar de ler

Sempre fui a favor de um trabalho em conjunto entre professores e equipes de bibliotecas desenvolverem projetos de incentivo a leitura com alunos de todas as séries. Em minha humilde opinião, acredito que é um trabalho ininterrupto pois quanto mais cedo se desenvolver o gosto pelos livros e pela leitura, e se estender aos longo dos anos escolar até o término do ensino médio, mais facilidade no entendimento dos textos eles terão. Muitas escolas iniciam belos trabalhos no período do ensino infantil até aproximadamente o 5º ano. Daí, ao passar para o 6º ano em diante, quebra-se todo esse trabalho e o aluno perde o contato mais contínuo com livros e leituras. A maioria passa a ler somente as leituras obrigatórias e, mesmo assim, passam apenas os olhos pelo texto sem absorvê-lo de fato. Mesmo o bibliotecário que lida com os alunos pré-adolescentes e adolescentes não costuma desenvolver alguma atividade relacionada a leitura pois a maioria acredita que não surtirá nenhum efeito positivo. Mais uma vez volto a dizer que não estou generalizando pois tenho conhecimento de profissionais que têm feito belíssimos trabalhos. Mas todos sabemos que essa é a realidade de uma minoria. Todo esse discurso é para apresentar um texto do renomado professor conhecido de todos que lidam com a educação Celso Antunes. Encontrei esse texto e resolvi partilhar com vocês. Espero que gostem tanto quanto eu.

“Pois é, doutor, adoraria perder uns sete ou oito quilos, mas não consigo. É bem verdade que não abro mão da minha feijoada aos sábados, jamais deixo de lado uma bela macarronada e nada trabalha tão bem pela minha auto-estima que devorar enormes porções de tortas, carregadas na calda de chocolate...” Essa conversa expressa a clara incongruência entre o que se deseja e o que efetivamente se faz para a transformação de um sonho em realidade. A mesma metáfora, acreditamos, aplica-se ao fato de os jovens não gostarem de ler e por isso, dedicarem muito mais tempo ao telefone ou à lanchonete, à televisão ou aos video games que aos livros. Assim como não basta apenas desejar perder peso, menos ainda basta apenas reclamar que os alunos deveriam dedicar-se mais à leitura. O essencial é fazer com que eles aprendam a gostar de ler. Mas como isso é possível? A resposta é bem mais ampla que a gentileza de parcas sugestões, pois envolve desde hábitos familiares até valores efetivamente exercitados no lar e na escola, desde um conceito cultural que se tem de “valor humano” até a contracultura que nos assedia e o consumismo que nos envolve. No entanto, a amplidão da resposta não impede que algumas sugestões práticas possam, ainda que parcialmente, minimizar o problema. Essas sugestões ancoram-se na premissa de que, em uma escola onde se considera importante o hábito da leitura, existe uma ação coordenada de todos os professores em todas as disciplinas e de que a leitura não representa uma inglória missão somente do professor de Língua Portuguesa. Então, vejamos:
  • A escola disponibiliza acesso fácil à biblioteca, estimula sua freqüência, mantém-na atualizada em livros e periódicos? O(A) funcionário(a) responsável por ela é realmente um leitor apaixonado, sempre a procura de “cúmplices” para compartilhar o que descobre e o que aprende a cada dia?
  • Será que professores de todas as disciplinas – ou da maior parte delas – reservam uma ou mais aulas mensais para promover “círculos de leitura”, trazendo para a sala de aula textos, reportagens, sínteses ou outras matérias com questões interessantes e pertinentes ao tema que está sendo trabalhado, e solicitam a contextualização das atividades de leitura desse dia aos conteúdos específicos que em outras aulas foram desenvolvidos ou pretende-se desenvolver?
  • Será que os professores elaboram perguntas instigantes, curiosas, envolventes e engraçadas, cujas respostas somente podem ser conquistadas em livros ou revistas diferentes que, na oportunidade, sugerem, levando seus alunos a pesquisarem sobre o tema em diferentes leituras? Será que marcam aulas específicas para o exame das respostas apresentadas?
  • Será que uma vez em cada bimestre dividem os alunos em duplas para um “exame médico” da capacidade da leitura, em que um lê para o outro um texto específico e este atribui ou não à fluidez dessa leitura um “atestado” de saúde integral? O ideal seria que o professor fizesse ele próprio esse “exame”, mais ou menos como quem faz um exame de visão; porém, como essa missão é quase impossível, estabelece as regras e solicita a ajuda da classe. Os alunos que não “passarem” nesse exame deverão exercitar-se para uma outra oportunidade.
  • Será que os professores fazem referências freqüentes às obras que lêem, se é que lêem outras além do livro didático? Será que todos os adultos deixam transparecer seu sentimento de apreço pela cultura? De admiração autêntica aos que lêem mais e expressam-se com maior clareza?
  • A escola promove gincanas ou olimpíadas também culturais, em que exalta, ao lado de esportistas dedicados, leitores apaixonados? Existe um organismo na escola que facilita a publicação de textos preparados pelos alunos? Esses textos são valorizados junto à família e à comunidade?
  • Será que uma vez por mês é possível reservar-se uma aula para que os alunos dramatizem um texto de qualquer conteúdo a partir de pesquisas que envolvem necessidades de leitura? Existem projetos para a realização de obras textuais coletivas?
  • Será que os professores elaboram testes de compreensão de textos específicos à sua disciplina e os aplicam à classe, vez por outra? Esta é uma brincadeira simples, agradável e envolvente que cada professor pode proporcionar com temas relativos ao assunto trabalhado. Basta organizar questões objetivas sobre a efetiva compreensão de um texto específico, fazer uma leitura desse texto em classe, fazer a leitura das questões – podem ser do tipo verdadeiro/falso – que cobrem sua compreensão e solicitar aos alunos que anotem as respostas e avaliem o escore obtido.
  • Será que as provas apresentam questões que realmente estimulem a interpretação de textos?
    Os alunos efetivamente aprendem a buscar sentido nas notícias que lêem? Os assuntos do cotidiano explorados pela mídia impressa são em algumas oportunidades colocados em discussão, propondo hipóteses e sugerindo críticas?
  • Os professores de diferentes disciplinas organizam uma ou duas vezes por semestre “ateliês” de leitura por meio dos quais os alunos são convidados a selecionar textos de seu interesse, apropriando-se das idéias centrais e apresentando-as uns aos outros mediante a supervisão do professor?


Talvez essas sugestões não sejam suficientes para despertar o gosto e a paixão pela leitura, mas ao menos mostram aos alunos que a importância atribuída pelos professores a essa prática não se esgota com a simples observação de que devem ler mais. Além disso, sugerem que ler bastante e bem é utilíssimo para a Língua Portuguesa, mas não é menos importante para qualquer outra disciplina e nem mesmo para a indispensável arte de pensar que todo educador busca construir. Todo educador deve sempre imaginar-se como um “professor de linguagem”.

Texto extraído do livro “Antiguidades Modernas – Crônicas do Cotidiano Escolar” de Celso Antunes, Editora Artmed.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Bibliotecária americana bane Wikipédia da vida escolar

Esta notícia encontrei no site do Terra, do dia 28 de novembro de 2007

Uma bibliotecária de uma escola no estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, bloqueou o acesso dos alunos de primeiro grau aos servidores da Wikipédia a partir dos computadores da biblioteca. Linda O'Connor, da Great Meadows (N.J.) Middle School, que há anos se opõe à enciclopédia online, decidiu tomar a dianteira e, além de banir o acesso dos usuários ao endereço, também distribuiu cartazes sobre os computadores com os dizeres "Just Say 'No' to Wikipedia" ("Apenas Diga 'Não' à Wikipédia"), lema semelhante ao da popular campanha antidrogas criada por Nancy Reagan que dizia "Just Say 'No' to Drugs".
Segundo o site The Seattle Times, não é apenas O'Connor que pensa desta maneira: a Wikipédia já foi banida também em todos os computadores da Warren Hills Regional School District e tem seu uso desencorajado por professores da Easton Area High School e das universidades Centenary College e Lehigh University.
Por poder ser livremente editada, a enciclopédia muitas vezes oferece informações imprecisas ou tendenciosas, problema que faz com que seja vista com descrença por seus opositores.
Os professores de Warren Hills, por exemplo, encontraram dois casos que levaram ao bloqueio do site nos computadores escolares. O primeiro caso foi em uma pesquisa a respeito de Martin Luther King Jr. que retornou informações de supremacia branca em seu verbete. Outro artigo, da Guerra do Vietnã, teve suas informações editadas para que a guerra parecesse menos terrível.
Para Linda O'Connor, o problema é que os estudantes não compreendem que a Wikipédia pode conter imprecisões e tomam-na como fonte de verdade absoluta, coisa que nem os criadores da enciclopédia virtual gratuita recomendam.
Sandra Ordonez, gerente de comunicações da Wikimedia Foundation, grupo por trás da Wikipédia, reconhece os problemas do uso do serviço para pesquisa e recomenda que o site não seja utilizado como fonte primária de apurações.
"A melhor maneira de usar a Wikipédia é para ter uma visão global de um tópico. Não é uma fonte primária, e na universidade você provavelmente não deveria citar uma enciclopédia", afirmou Ordonez, que recomenda utilizar a Wikipédia para chegar a outros sites de fontes.
O aluno Kris Dumschat, acredita que o uso da Wikipédia é maior porque é um dos primeiros sites a aparecer quando um termo é procurado em um mecanismo de busca, e prefere se manter distante do site.
Mesmo com tantas críticas, a Wikipédia ganha adeptos a cada dia e, mesmo com imprecisões em diversos artigos, é uma das mais utilizadas fontes de informação na Internet atual, principalmente por trazer conteúdo editado em diversas línguas, entre elas o português.