quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Semana do Livro e da Biblioteca na USP

(Notícia retirada do Publishnews, 26/10/2010)

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBi) da USP está promovendo a 13ª Semana do Livro e da Biblioteca desde ontem (25). Até sexta-feira (29), haverá apresentações musicais, exposições culturais e científicas, painéis, feiras de livros e palestras sobre acesso aberto à informação. Cerca de dez faculdades do campus da capital participaram do evento, que também conta com o apoio da Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP, Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB),e os campi de Ribeirão Preto e São Carlos, além do Museu de Zootecnia. Confira aqui a programação.

CPTM faz ação de incentivo à leitura

(Notícia retirada do Publishnews, 26/10/2010)

Desde ontem (25) - e até o dia 29 de outubro, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) está distribuindo oito mil livros nas estações. Nesses dias, os passageiros vão encontrá-los nas catracas ou nas lanchonetes, por exemplo. É só pegar, ler, e deixar em algum lugar público para que outra pessoa também possa encontrá-lo e fazer o mesmo. A organização é da Biblioteca CPTM - Mário Covas, que conta com o apoio da Biblioteca Pública Monteiro Lobato de Osasco e ainda de 22 instituições, entre editoras e órgãos estaduais. Além disso, durante toda a semana haverá bate-papo com escritores, sessões de autógrafos, apresentação de dança e de música e muito mais.

"Um bom livro infantil é feito de respeito"

(Notícia retirada do Publishnews, 21/10/2010)
Desde que comecei a fazer o curso de pós em criação literária e tive o módulo literatura infantil, comecei aos poucos a mudar minha concepção desse gênero literário. Por não ter contato com crianças nem com seu mundo, não fazia ideia da importância dessa literatura. Agora, tenho essa consciência e vejo o quanto se é difícil fazer uma boa literatura, aliás, como se é difícil fazer qualquer tipo de literatura. Por isso achei bem interessante essa entrevista com o escritor Peter Hunt.

Moral da história: livro para criança não tem que ter final feliz. Precisa, sim, estar cheio de fantasia, ser inovador, diferente, instigante, subversivo. Quem lista os segredos da boa narrativa é um dos maiores estudiosos mundiais da literatura infantil, o inglês Peter Hunt, fundador e professor da cadeira na Cardiff University, na Grã-Bretanha. Pai de quatro filhas, todas ótimas leitoras, garante, Hunt diz que livro infantil não pode ser igual à comida fast-food, "que satisfaz de imediato mas está longe de ser a opção mais saudável". Confira a entrevista.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

25 de Outubro - Dia Internacional da Biblioteca escolar




Hoje está sendo comemorado em grande escala em todas as escolas de Portugal, o Dia Internacional da Biblioteca Escolar que, de acordo com os objetivos delineados pela International Association of School Librarianship (IASL) , para esse ano foi estabelecido o seguinte tema: "Diversidade Desafio e Mudança, tudo isso na Biblioteca Escolar". Tenho acompanhado todas as ações dessa entidade e fico muito sensibilizada porque lá fora existe tanta organização e comprometimento com essa área. No entanto, por mais que se faça por aqui em "Terras Tupiniquins", a coisa não deslancha mesmo! Não li nada a respeito disso por aqui. Nenhum comentário, nenhuma manifestação. É de se lamentar pois a chance está sendo dada mas não estão aproveitando como se deveria. E já que ninguém se manifesta, faço aqui no espaço Biliotequices e Afins, o meu Dia Internacional da Biblioteca Escolar. Daqui desejo a todos os bibliotecários que lutam para manter uma biblioteca escolar um espaço de estudo, informação, lazer, entretenimento, social enfim, para todos que levam a sério essa profissão, Parabéns! E que as bibliotecas escolares cresçam, se diversifiquem, se estabeleçam de fato em todas as escolas no país e que o profissional qualificado seja reconhecido.
Sonhei muito alto? Talvez sim, talvez não. O importante é não perder as esperanças que isso um dia aconteça.

Bullying - vamos combater


A escola vive um momento de grande turbulência no que diz respeito a violência dentro dela. O tão famoso e temido "Bullying" hoje é uma triste realidade. Para orientar e esclarecer pais, educadores e alunos, O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está promovendo o projeto Justiça na Escola que tem como objetivo, aproximar o Judiciário das instituições educacionais para juntos, combaterem a violência escolar. Vale a pena conhecer esse documento e divulgar em sua escola:

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Debate sobre literatura infantil e juvenil

(Notícia retirada do Publishnews, 22/10/2010)

O II Encontro WMF Martins Fontes de Literatura Infantil e Juvenil e Juvenil será neste sábado (23), das 8h às13h, no Instituto Cervantes (Av. Paulista, 2439. São Paulo/SP). Destinado a professores, o encontro reunirá nomes como José Nicolau Gregorin Filho, professor de Literatura Infantil da USP; Maria José Nóbrega, professora do curso de pós-graduação “Docência em Língua Portuguesa” do ISE-Vera Cruz, e o escritor Ilan Brenman. As vagas foram preenchidas rapidamente. Entre os temas abordados estão o politicamente correto na educação e na literatura infantil e juvenil, a formação de leitores literários e a leitura na escola. Clique aqui para ver a programação.

Sua biblioteca precisa de livros?

(Notícia retirada do Publishnews, 22/10/2010)

O Ministério da Cultura vai lançar um portal de livro, no qual as bibliotecas públicas e comunitárias terão espaço para pedir doações de livros de pessoas físicas ou jurídicas. Quem quiser se cadastrar para incrementar o acervo deve mandar um e-mail informando o nome da instituição, endereço completo, e-mail, telefone e os títulos das obras ou gêneros das publicações que deseja até o dia 24 de outubro. O MinC avisa: não serão aceitos cadastros de instituições escolares e nem de bibliotecas particulares, e o MinC tampouco fará doações.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Quando botam a criatividade para funcionar...


Uma agência de publicidade húngara, a DDB, de Budapeste, resolveu usar livros para dar um charme especial ao sanduíche M, do McDonald's. Delícia não? Dá água na boca e um ótimo incentivo à leitura. Brilhante ideia!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Diva - uma professora ímpar

Hoje é comemorado o Dia do Professor e, diferentemente de outros anos, decidi homenageá-los na figura de um entre tantos professores que tive na minha vida escolar.
Seu nome, Diva. Mulher de seus quarenta e tantos anos. Cabelos curtíssimos, ruivos, pele de pêssego, branco rosáceo, olhos verdes esmeralda. Sempre que me lembro de dona Diva, a primeira coisa que me vem à cabeça é seu excesso de maquiagem. Para a época que estudei com ela, eu estava cursando a 3ª série do antigo primário. Criança, olhava para ela e a achava - como o próprio nome já diz - uma Diva! E do cinema americano ainda por cima. Diva estava sempre muito maquiada. Olhos com rímel, lápis, sombra esverdeada, blush e um batom vermelho vivo que muitas vezes saía nos dentes extremamente brancos. Vestia-se como uma daquelas moças de filmes dos anos 50. Saias rodadas, xadrez, blusinhas de mangas japonesas, sapatilhas. Vez por outra, aparecia de calças estilo capri e sempre sapatilhas. Achava ela o máximo! Mas minha admiração não parava por aí não! Ia muito além de sua aparência exuberante e exótica. Diva era uma mulher, uma professora como poucas que tive. Aliava ao seu dom de ensinar, o amor às crianças de sua classe. Ela dedicava atenção, carinho, palavras de incentivo a cada uma das trinta crianças de sua classe e isso foi o que me marcou para o resto de minha vida. Não fazia distinção. Sempre sorridente, com seus olhos brilhantes, acompanhava o desenvolvimento de seus alunos com uma maestria e uma alegria que contagiava a todos que conviviam com ela.
Só tive aula com ela nesse ano mas foi um ano que valeu por uma vida pois nunca mais a esqueci.
Essa foi a primeira professora que me marcou demais a vida e trouxe um certo frescor. Muitos outros vieram depois e que também deixaram sua marca mas, Diva foi a "The Best".
Para ela, com amor e com carinho!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Oásis de livros no meio do parque

(Notícia retirada do Publishnews, 13/10/2010)

Já é possível traçar o perfil do frequentador do Espaço PraLer, os oito quiosques de leitura em funcionamento no Parque da Água Branca, na zona oeste de São Paulo. Isso porque há um controle dos 1.731 livros e revistas que são retirados do acervo – e lidos, com tranquilidade, em qualquer lugar do parque. As revistas fazem o maior sucesso: representam 47% da preferência, seguidas pelos infanto-juvenis (17%) e pelas obras de literatura geral (14%). Com mais de 3mil visitantes por mês, o Espaço PraLer é uma parceria da organização social Poiesis com o Fundo de Solidariedade e Desenvolvimento Social e Cultural do Estado.

Seminário Mindlin discute o futuro das bibliotecas

(Notícia retirada do Publishnews, 13/10/2010)

Entre os dias 13 e 15 de outubro, dando continuidade às discussões iniciadas no ano passado acerca da centralidade atual das bibliotecas digitais como espaços de preservação de acervos originais e centros propulsores de políticas de difusão cultural, oSeminário Mindlin 2010 lança seu olhar sobre os desdobramentos que a presença cada vez mais ativa desta nova instância de circulação da informação está provocando na sociedade. Trazendo como tema para a reflexão “O futuro das bibliotecas”, o evento convida intelectuais, profissionais das comunicações, da arquitetura e das políticas públicas a pensarem sobre as novas relações entre leitores e livros. O evento será realizado na Casa de Cultura Japonesa (Av. Prof. Lineu Prestes, 159 – Cidade Universitária - São Paulo/SP) e tem entrada gratuita.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Biblioteca diminui evasão escolar

(Notícia e foto retirada do Publishnews, 08/10/2010)

Continuando a falar do Instituto Ecofuturo...
Após 10 anos do Projeto Biblioteca Comunitária Ler é Preciso, o Instituto Ecofuturo, uma organização social de interesse público criada e mantida pela Suzano desde 1999, divulga pesquisa que traça um perfil do projeto, fazendo uso de metodologia que pode servir de referência à políticas públicas e ações privadas para implantação de bibliotecas. O trabalho, coordenado pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros, ligado ao Instituto de Pesquisas Econômicas e Aplicadas (IPEA), verificou a sustentabilidade das bibliotecas implantadas pelo Ecofuturo no modelo de gestão compartilhada entre poder público, comunidade e parceiros. Para a realização do estudo, foi avaliada a qualidade do serviço oferecido por 55 bibliotecas do projeto (atualmente, são 85 bibliotecas em 11 estados brasileiros). Segundo a pesquisa, o projeto teve êxito no seu objetivo de atender crianças e jovens. O estudo aponta que 80% dos 2.300 livros emprestados por ano são obras de literatura infanto-juvenil. Leia mais

Inauguração de uma biblioteca virtual

Ciente de que a formação leitora é um processo longo, que deve iniciar na primeira infância, o Instituto Ecofuturo realiza, pelo segundo ano, a campanha nacional de sensibilização para o Dia Nacional da Leitura, celebrado em 12 de outubro. Com o mote Todo dia é dia de ler. Lê para mim!, a entidade busca ampliar a rede de parceiros para aumentar as ações de leitura literária para crianças, até mesmo para os bebês. A novidade desta edição fica por conta da Biblioteca Virtual Ecofuturo, espaço com diversos conteúdos que orientam a promoção de leitura, incluindo uma publicação inédita, com texto de autores renomados das diversas áreas do conhecimento, sobre a importância da literatura. Leia mais

Enciclopédia de Diderot em exposição virtual

Para acessar como forma de enriquecer a aula de história, ou para aqueles que como eu, adora saber de uma novidade ou de se interar melhor da história. O Arquivo Nacional possui em sua coleção de obras raras, os 35 volumes originais da Encyclopédie, de Diderot. Para celebrar o 260º aniversário do lançamento do "livro dos livros", a instituição colocou em seu site uma exposição virtual,com reprodução das gravura que o ilustram. Vale a pena conferir:

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Livros para Guiné Bissau - vamos ajudar?

Como profissional e como cidadã bem sei das necessidades que muitas regiões passam aqui mesmo em nosso país. Na medida do possível, busco sempre colaborar através do que mais sei fazer que é trabalhar com livros. Logo, como sempre recebo livros, passo adiante para comunidades, bibliotecas e escolas carentes. No entanto, se podemos esticar um pouquinho mais nossos braços simbólicos e ajudar povos muito mais carentes que nós, fica a pergunta: E por que não?
Hoje logo cedo, li numa postagem de uma colega de Portugal um convite para ajudar o povo pra lá de carente de Guiné Bissau. Esse país está tentando se reestruturar e voltar a ser uma nação de verdade e pede ajuda a todos os povos da língua portuguesa que os ajudem a reconstruirem suas escolas, formar suas equipes de professores e fazem agora uma campanha para angariar livros.
Senti-me de imediato comprometida com essa campanha afinal, temos tanto a oferecer que não custa colaborar mesmo que a distância, livros e o que mais for necessário para que esses jovens tão carentes recebam a formação que merecem e que têm direito. Faço aqui então o convite a todos: bibliotecários, professores e todos que se sintam solidários nessa campanha. Aqui, em nosso país, trabalhamos para a instalação de bibliotecas em todas as escolas, sejam elas públicas ou privadas. Lá, em Guiné Bissau, faltam inclusive professores formados para se iniciar as aulas. Falta tudo. Acredito que podemos e devemos dar conta daqui e de lá também. Como disse a Marta do blog Há vida em Marta, é através de pequenos gestos que conseguimos mudar o mundo. Façamos nossa parte.
Para maiores informações:

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Crianças não trocam livros impressos pelos digitais, mostra estudo

(Notícia retirada da Revista Veja 29/09/10)

A maioria das crianças americanas não abriria mão dos livros tradicionais para ler apenas em dispositivos digitais. É o que mostra um estudo da Scholastic, que publica os livros da série Harry Potter nos Estados Unidos. O estudo mostra que crianças querem, sim, ter acesso aos e-books, mas, mesmo com o dispositivo, dois terços delas não pretendem abrir mão de seus livros tradicionais. A pesquisa explorou as atitudes e comportamentos de pais e filhos sobre leitura não obrigatória na era digital. A Scholastic ouviu mais de 2 mil crianças entre 6 e 17 anos e seus pais. Cerca de 25% das crianças disseram que já haviam lido um livro em um dispositivo digital. Outros 57%, entre 9 e 17 anos, disseram que estavam interessados em fazer a mesma coisa. Apenas 6% dos pais têm um e-book, mas 16% disseram que planejam comprar um no próximo ano. Já 83% dos pais disseram que iriam permitir ou incentivar os filhos a usar o e-book. (The New York Times) - Leia mais