quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Hitler e suas facetas - Biblioteca nazista

Hitler sem duvida foi uma das personalidades mais polêmicas de toda a história da humanidade. Quanto desperdício de inteligência numa mente torpe! Leia abaixo mais uma curiosidade sobre ele.

(Notícia retirada do PublishNews, 17/02/09)

Hitler queimava livros, mas também os lia. E o fato de fazer ambas as coisas o torna um leitor muito especial. Sua relação com os livros, inclusive com os que não queimava, não era amável. Incapaz de relações profundas e sinceras de amor e amizade, Hitler tampouco nutria carinho pelos livros, uma marca dos bibliófilos decentes. Da mesma forma que fazia com os países, as instituições e as pessoas, Hitler depredava os livros. Gostava muito das enciclopédias e dos almanaques, de onde podia extrair, para impressionar, muita informação em pouco tempo. E ainda as obras sobre ocultismo. Foi encontrado entre seus livros - e isso não é uma piada - o título A arte de tornar-se um orador em poucas horas. Hitler tinha um fraco, e talvez essa seja sua única faceta sincera como leitor, por relatos do explorador Sven Hedin e pelos faroestes de Karl May. Isso não impedia que acendesse os cigarros de oficiais nazistas com páginas em brasa das obras de May. A biblioteca privada de Hitler - os livros que moldaram sua vida, de Timothy W. Ryback, rastreia com habilidade detetivesca e pulso literário, as obras que teriam sido decisivas, por seu significado emocional ou intelectual, na vida do Hitler leitor. O líder nazista chegava a ler um livro por noite, revela o autor, mas era superficial. Muito pouco de Shakespeare, quase nada de Nietzsche e Schopenhauer. Muita coisa de Nostradamus. [Un lector llamado Adolf Hitler - Jacinto Anton, do El País]

Nenhum comentário: