quarta-feira, 12 de setembro de 2012

ONG é proibida de dar livro em viaduto de São Paulo: Mais um descaso com nossa cultura

As vezes penso que quanto mais tentamos avançar, mais patinamos e regredimos alguns passos. A educação em nosso país é algo que envergonha e entristece. Pelo menos aqueles que já tem uma certa conscientização e consegue enxergar o caos em que o país se encontra. Os que governam o país vivem enchendo suas bocas durante as campanhas eleitorais dizendo que Educação e Saúde são prioridades em seus projetos governamentais. No entanto, basta subirem a rampa e eis que as coisas continuam na mesmo. Ou pior. A educação em todo o país passa por grave crise e a nossa ilustre "Presidenta" passeia como se estivesse em férias. Sorrindo, acenando e dizendo aos quatro cantos que seu governo está fazendo o melhor. Enquanto isso, vemos as nossas universidades paradas, sem condições de desenvolver um trabalho de ensino de qualidade, nossos professores cada dia mais desestimulados e muitos, acreditem, passando necessidades com seus minguados salários de professor. Nossos alunos passam de ano sem aprenderem nada. Chegam as faculdades semi-analfabetos e seguem em frente se formando profissionais medíocres. E agora, quando a área da biblioteconomia luta incansavelmente por melhores reconhecimento e respeito tentando mostrar o quanto a leitura e as bibliotecas são fundamentais para a formação do cidadão, eis que surge essa pérola de atuação que nos remete a tempos passados.

"A organização não-governamental (ONG) Educa São Paulo havia programado para a manhã de ontem, segunda-feira, a distribuição de cerca de 8 mil livros, entre obras de literatura brasileira, livros infantis e gibis, no Viaduto do Chá, região central. A intenção era, além de incentivar a leitura, protestar contra o abandono das bibliotecas da cidade, que, segundo o presidente da ONG, Devanir Amâncio, "têm livros, mas não têm leitores."
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