sexta-feira, 12 de abril de 2013

Você tem fome de quê?



Arrumar os livros por tema, língua, autor, data de edição, ou formato, ou segundo um critério que só você conhece? As bibliotecas compõem um labirinto do qual poderemos não conseguir sair. Em Fantasmas na biblioteca: A arte de viver entre livros (Civilização Brasileira, 160 pp., R$ 29,90 - Trad Jorge Coli), o bibliófilo, editor e tradutor francês oferece ao leitor brasileiro uma importante obra sobre bibliofilia, a arte de colecionar livros. Uma publicação para quem gosta de livros, bibliotecários, livreiros e leitores fanáticos, que perseguem livros quando são perseguidos pela fome de ler.

Ideia mais que genial!


(Notícia retirada do Publishnews 12/04/2013)

Apesar do tamanho exíguo, a ideia é grandiosa. Inaugurada em 2009 nos Estados Unidos, a intenção da Little Free Library é, como diz o nome, ser uma pequena biblioteca de graça, onde os livros circulam livremente. É uma biblioteca de bairro: pode ficar dentro de um café, por exemplo, ou no quintal de casa. A condição é que a casinha, feita com material reaproveitado, sirva como ponto de partida e de chegada de obras literárias. O projeto, que inicialmente almejava algo em torno de 2.500 pontos, deslanchou. Se em 2011 os criadores Todd Bol e Rick Brooks festejavam a marca de cem bibliotecas, em 2013 viram o número extrapolar para seis mil, somando um total de dois milhões de livros trocados em mais de 32 países. No Google Maps, há um mapeamento de todas as coleções registradas, incluindo três na África (bit.ly/JDzl7o). Na América do Sul, ainda não há nenhuma. A estimativa é que, seguindo esse ritmo, até o fim do ano o projeto alcance impressionantes 25 mil registros. Leia mais

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Chalita pagou R$ 1 milhão por biblioteca nunca entregue

Até quando vão continuar brincando com a cultura e educação em nosso país? É lamentável saber como brincam com o dinheiro público! E aí sr. Chalita? Explique-se!

Na época em que chefiava a Secretaria Estadual da Educação, o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) pagou R$ 1,1 milhão por uma biblioteca digital que jamais foi entregue. Quase uma década mais tarde, as autoridades ainda procuram uma maneira de recuperar o dinheiro.  [...] Em valores da época, a biblioteca digital custou R$ 690 mil e foi paga de uma vez só, apenas três dias depois da assinatura do contrato. O dinheiro foi repassado a uma empresa de Miami, a E-Libro, numa transação intermediada pela Unesco, o braço da Organização das Nações Unidas para educação e cultura. A aquisição foi feita com base num acordo de cooperação que Chalita assinara com a Unesco para viabilizar investimentos de R$ 148 milhões no programa Escola da Família, que previa a abertura de algumas escolas estaduais nos fins de semana. [...] Chalita diz que a biblioteca não foi para frente por culpa de sua sucessora, Maria Lucia Vasconcelos. A Unesco diz que houve problemas técnicos, solucionados em 2006, e também atribui o fracasso ao desinteresse da secretaria.

Mudanças nas Bibliotecas

(Notícia retirada do Publishnews 06/04/2013)

O meio biblioteconômico em franca agitação e mudanças:

A coluna Painel das Letras conta que, após a saída de Galeno Amorim da presidência da Fundação Biblioteca Nacional, Maria Antonieta Cunha, da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (DLLLB), deixou o cargo, por não achar ético continuar após a saída de Galeno. Em São Paulo, A Biblioteca Mário de Andrade também enfrenta mudanças: a diretora Maria Christina de Almeida pediu demissão, e o artista plástico Luiz Armando Bagolin a substituirá, segundo a coluna.