Desde que iniciei minha faculdade de Biblioteconomia que já ouvia falar no fim do livro no formato convencional. Vejam bem: não sou nenhuma radical no que diz respeito a tecnologias mas, nem me preocupo com essa questão. Falou-se do fim do rádio quando surgiu a televisão, falou-se do final do cinema quando surgiu o DVD e fala-se já ha algum tempo sobre o fim dos livro no formato de papel. Da minha parte penso o seguinte: pois que venham as tecnologias que são sempre bem vindas mas, continuo apegada aos meus livros pois até agora não encontrei nada mais prazeroso do que ter um livro nas mãos e embarcar numa boa leitura e em qualquer lugar: na fila da condução, num parque, em minha cama no silêncio de meu quarto, numa cafeteria (aliás, que aliança maravilhosa essa não?) lendo e saboreando um bom café... Mas vamos a notícia que também tem seu lado interessante:
(Notícia retirada do PublishNews, 29/01/09)
A afirmação de que os livros físicos vão acabar é encarada como catastrófica por uns, exagerada por outros, mas tem um caráter emblemático quando sua fonte é simplesmente uma das maiores livrarias do mundo. Depois de sacudir o mercado com o lançamento do e-book Kindle, há pouco mais de um ano, a empresa americana de omércio virtual Amazon aposta que é uma questão de tempo para que os livros virtuais substituam inteiramente o papel. “Algumas pessoas podem querer manter seus livros físicos por um valor emocional, assim como alguns fazem com os discos de vinil. Mas nossa previsão é de que as próximas gerações lerão exclusivamente no formato digital”, disse Cinthia Portugal, relações públicas da Amazon, em entrevista ao Globo. Tanto otimismo da Amazon nesta, digamos, “Revolução Digital dos Livros”, deve-se à aceitação do Kindle nos EUA. O aparelho é um e-book do tamanho de um livro pequeno, mas com menos de dois centímetros de espessura. Nele, podem ser armazenados mais de 200 obras ao mesmo tempo, entre as 225 mil disponíveis. O Kindle também possui um teclado, possibilitando que se faça anotações como num bloco, ou que se marque alguma página do livro virtual. A Amazon não divulga números de venda, mas acredita-se que a procura por seu e-book, ao preço de US$ 359, tenha extrapolado suas previsões no Natal e esvaziado seus estoques.