quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Livro acaba ou não acaba?...Se transforma!

Desde que iniciei minha faculdade de Biblioteconomia que já ouvia falar no fim do livro no formato convencional. Vejam bem: não sou nenhuma radical no que diz respeito a tecnologias mas, nem me preocupo com essa questão. Falou-se do fim do rádio quando surgiu a televisão, falou-se do final do cinema quando surgiu o DVD e fala-se já ha algum tempo sobre o fim dos livro no formato de papel. Da minha parte penso o seguinte: pois que venham as tecnologias que são sempre bem vindas mas, continuo apegada aos meus livros pois até agora não encontrei nada mais prazeroso do que ter um livro nas mãos e embarcar numa boa leitura e em qualquer lugar: na fila da condução, num parque, em minha cama no silêncio de meu quarto, numa cafeteria (aliás, que aliança maravilhosa essa não?) lendo e saboreando um bom café... Mas vamos a notícia que também tem seu lado interessante:

(Notícia retirada do PublishNews, 29/01/09)

A afirmação de que os livros físicos vão acabar é encarada como catastrófica por uns, exagerada por outros, mas tem um caráter emblemático quando sua fonte é simplesmente uma das maiores livrarias do mundo. Depois de sacudir o mercado com o lançamento do e-book Kindle, há pouco mais de um ano, a empresa americana de omércio virtual Amazon aposta que é uma questão de tempo para que os livros virtuais substituam inteiramente o papel. “Algumas pessoas podem querer manter seus livros físicos por um valor emocional, assim como alguns fazem com os discos de vinil. Mas nossa previsão é de que as próximas gerações lerão exclusivamente no formato digital”, disse Cinthia Portugal, relações públicas da Amazon, em entrevista ao Globo. Tanto otimismo da Amazon nesta, digamos, “Revolução Digital dos Livros”, deve-se à aceitação do Kindle nos EUA. O aparelho é um e-book do tamanho de um livro pequeno, mas com menos de dois centímetros de espessura. Nele, podem ser armazenados mais de 200 obras ao mesmo tempo, entre as 225 mil disponíveis. O Kindle também possui um teclado, possibilitando que se faça anotações como num bloco, ou que se marque alguma página do livro virtual. A Amazon não divulga números de venda, mas acredita-se que a procura por seu e-book, ao preço de US$ 359, tenha extrapolado suas previsões no Natal e esvaziado seus estoques.

Uma possível luz para nossas bibliotecas

Recebi de outro colega bibliotecário Rosalvio José Sartortt, a notícia sobre o projeto do Senador Neuto de Conto que prevê fundo de apoio a bibliotecas. Vamos torcer para que dê certo e que nossas bibliotecas venham a ganhar a visibilidade e o respeito que merecem. E que a sociedade também possa mudar sua visão desse importante prestador de serviços.

Dica de hoje: Ditadura militar - um tema que vale a pena conhecer melhor

Participo de um grupo de bibliotecários onde discutimos vários temas relacionados a nossa área. Contudo hoje, um colega do grupo nos passou algo que, segundo ele, talvez fugisse um pouco da nossa temática mas que ele achava ser pertinente ao conhecimento de todos. Ao abrir os links que ele mandou, qual não foi minha surpresa ao constatar o assunto em questão: a ditadura militar nos anos 60 aqui no Brasil. Mais precisamente o AI-5. Isso muito me interessou pois esse tema sempre me chamou a atenção e foi inclusive, tema ligado ao meu TCC durante a faculdade.
Tracei um painel sobre o período histórico que o país viveu nessa época e me aprofundei sobre a influência da ditadura entre as bibliotecas, editoras e escritores brasileiros. Foi um trabalho penoso pois a falta de material falando do assunto foi grande. Quase desisti além de não ter contado com o apoio de bibliotecários que viveram essa época para nos relatar o que presenciaram durante esse período. Eu e meu grupo notamos que ainda imperava um certo receio e uma desconfiança por estarmos abordando essa temática em nosso TCC. Mas voltando ao que falava inicialmente, meu colega Sergio M. C. Velho passou um site que a Folha de São Paulo criou muito legal que vale para o conhecimente desse período negro de nossa sociedade e que será ótima opção para consulta e pesquisa para trabalhos escolar.
Este site foi produzido pelos integrantes da 46ª turma do Programa de Treinamento em Jornalismo Diário da Folha a partir de sugestão do jornalista Elio Gaspari, a fim de recordar os 40 anos da instauração do Ato Institucional nº 5. De outubro ao começo de dezembro, os participantes do programa pesquisaram material, redigiram os textos, escolheram as imagens e coordenaram a montagem do site.
O Programa de Treinamento em Jornalismo Diário da Folha é patrocinado pela Philip Morris Brasil e pela Odebrecht
Fica aqui a excelente dica do Sérgio e, já que estamos iniciando o ano escolar, professores conheçam esse espaço e divulguem em suas escolas.
Aproveito para divulgar outro blog que fez um excelente trabalho sobre esse tema e vale a pena conhecer. Veja abaixo o endereço.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Escrever é terapêutico - Blogar também

É muito bom saber que o ato de blogar tem seu lado bom sendo estudado e comprovado seus benefícios. Saiu na Revista Mente & Cérebro desse mês uma matéria falando sobre isso. Eu mesma sempre gostei demais de escrever e desde que passei a blogar, um sentimento muito bom tomou conta de mim. Através da escrita eu desabafo muitas vezes, coloco meus pontos de vista, faço críticas ou simplesmente reflito sobre algum tema e isso tem me acrescido de forma muito positiva. Sabemos que o ato de escrever constantemente vai se aperfeiçoando tanto quanto o nosso raciocínio que se torna mais ágil, a linha de pensamento se torna mais lúcida e a habilidade de formular frases e pensamento torna-se corriqueira. Além é claro, da possibilidade de travar contato com tantos outros blogueiros que como eu, também tem se beneficiado dessa ferramenta. E então? Já se convenceu? Ainda não? Então veja essa reportagem e veremos se muda de idéia ou não. Leia mais

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Brasileiro: como anda nossa leitura?


Brasileiro não lê. Brasileiro não gosta de livros. Será? Ou esse quadro está mudando? Quando leio isso em pesquisas, artigos em jornais e revistas sempre me questiono a respeito da veracidade dessa afirmação. Ultimamente então, me questiono mais ainda pois em todo lugar em que passo, sempre me deparo com pessoas com livros na mão. Como meu meio de transporte é o trem e o metrô, sempre que estou na fila vejo pessoas lendo. E esse número tem crescido vertiginosamente. E, curiosa que sou, sempre procuro ver que livro estão lendo. Gosto de estar por dentro do gosto literário das pessoas. Há alguns anos atrás, era raro mesmo ver alguma pessoa lendo em público. Quando aparecia um, era sempre aquele tipo "nerd" que vivia sempre fora do tempo e do espaço em que vivia. Hoje não, observo que todo tipo de pessoa anda com livros: estudantes universitários, idosos, pessoas mais simples mas que já adquiriram o prazer da leitura, crianças, enfim, está cada vez mais comum visualizar esse quadro. Frequento muito cafeterias e livrarias e essas então, sempre têm um público leitor. As grandes livrarias como a Cultura e a Saraiva então, da hora que abrem a hora que fecham estão sempre lotadas de leitores vorazes. Estou fazendo essa reflexão como forma de introduzir a notícia abaixo. É muito bom ver essas iniciativas acontecendo por aí. Nossa sociedade está mudando - e pra melhor - e é importante que divulguemos esse novo perfil do brasileiro. Concordo com você que deve estar lendo isso agora e pensando com seus botões: Bah! Essa aí é uma desinformada mesmo ou então uma deslumbrada que não enxerga um palmo diante de seu nariz. Falar de Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e demais regiões do sul do país é uma coisa. Mas e o resto do país? Concordo com você caro leitor mas aproveito para dizer que mesmo nas regiões afastadas das grandes metrópolis, já tem surgido pessoas engajadas em projetos de incentivo à leitura só que isso, infelizmente não vende jornal nem revista muito menos dá ibope na TV. É uma pena que as nossas mídias ainda acham que somente sangue, corrupção na política e falcatruas de toda espécie vendam mais e são bem mais interessantes que divulgar coisas boas que têm acontecido à sociedade brasileira no quesito cultura e educação. Leiam essa notícia abaixo:

BIBLIOTECÁRIOS NA AREIA

(Notícia retirada do PublishNews, 22/01/09)

Mais de 800 veranistas visitaram as quatro tendas do projeto Biblioteca Cidadã na Areia, na primeira semana de funcionamento e emprestaram cerca de 100 livros por dia, em cada tenda, nas praias de Guaratuba, Ilha do Mel, Ipanema e Caiobá, no Paraná. A ideia desenvolvida pela Secretaria de Estado da Cultura - pioneira no Brasil - consiste na instalação de tendas de 100 metros quadrados, distribuídas nas praias de maior circulação, que contam com um acervo de cerca mil livros para empréstimo, computadores, televisão com DVD, armários, mesas e cadeiras, oferecendo ao público uma estrutura completa e confortável. As Bibliotecas Cidadãs na Areia além de estimular o saudável hábito da leitura com um atendimento especializado e personalizado, também proporcionam para os veranistas e habitantes do litoral, atividades lúdicas para desenvolvimento da criatividade, como informa matéria publicada no portal Paraná on line. O coordenador do projeto, Rafael Camargo, conta que nos primeiros dias a maior procura dos frequentadores do espaço foram os livros da lista de Mais Vendidos - como o Caçador de pipas e A menina que roubava livros - e também dos autores paranaenses. A Biblioteca Cidadã na Areia funcionará até 15 de fevereiro.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Livros de Aluísio Azevedo disponíveis em site

Ano novo já partindo para o fim de janeiro e em breve as aulas retornam ao seu ritmo normal. Diante disso, é muito bem vinda a informação da disponibilização de novos títulos no site Domínio Público. Atenção então alunos e professores: para quem ainda não conhece, vale a pena conhecer.
(Notícia retirada do PublishNews, 20/01/09)
Casa de Pensão e O cortiço - duas obras de grande relevância para o movimento naturalista no Brasil – estão disponíveis gratuitamente no portal Domínio Público (http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp). São 32 obras do escritor Aluísio Azevedo oferecidas no sítio, entre romances, contos, crônicas e peças de teatro. Maranhense de São Luís, Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo começou a escrever em folhetins para sustentar a família. A primeira publicação, em 1879, foi o romance romântico Uma lágrima de mulher, que também pode ser baixado sem ônus no portal. Lançado em 2004, o portal Domínio Público oferece acesso de graça a obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação autorizada. Até dezembro de 2008, havia 3.544 obras cadastradas.

Coisa de primeiro mundo: robô é importado para digitalizar livros

Este homem, esse cidadão brasileiro é um orgulho para um país que infelizmente nunca teve a cultura da leitura e do reconhecimento da importância do livro. Estou falando de José Mindlin.
Conheci-o há alguns anos atrás quando ele veio fazer uma palestra no colégio onde trabalho. Que ser iluminado sem ser chato, culto sem ser arrogante e intelectual sem ser pedante. A palestra foi um bate-papo delicioso que nos levou a uma verdadeira viagem pela história do livro e da cultura humana. Saí dela me sentindo um ser melhor só por ter tido contato com ele. Sua vida é um exemplo para todos. Rica em acontecimentos e um verdadeiro aprendizado para todos nós. E agora, ele nos dá mais um exemplo a ser seguido: desprendimento. Digo isso pois uma pessoa que a vida inteira teve amor incodicional pelos livros, que formou sua biblioteca particular durante toda a sua vida conseguindo exemplares raros do mundo inteiro agora doa para uso público. Leia a notícia retirada do PublishNews 20/01/09:

A Universidade de São Paulo (USP) acaba de adquirir um scanner robotizado para digitalizar as obras doadas por José Mindlin à biblioteca Brasiliana USP, cujo prédio é construído na Cidade Universitária. O acervo pessoal de Mindlin tem 30 mil volumes e, com a ajuda do scanner, será disponibilizado gratuitamente na internet. Segundo o professor István Jancsó, coordenador do projeto Brasiliana USP, trata-se do primeiro equipamento do gênero no País, adquirido por R$ 1,5 milhão, dinheiro conseguido com verba da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Enquanto o prédio da Biblioteca Brasiliana não fica pronto, o scanner ficará na casa de José Mindlin, em São Paulo. O aparelho deve entrar em operação até fevereiro e, segundo Jancsó, terá a capacidade de digitalizar 2500 imagens por hora. O acervo, que poderá ser acessado via web, será catalogado, segundo o professor, nos padrões internacionais, como o da Biblioteca Europeana, que disponibiliza sete milhões de livros na internet. “Qualquer pessoa poderá entrar na Brasiliana Digital e imprimir a obra escolhida em sua casa”, conta o coordenador do projeto. Dessa forma, qualquer biblioteca do País poderá montar uma cópia fac-similar da Brasiliana USP. Leia mais

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

5º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil

Uma boa chance para aqueles que gostam de escrever e desejam ver seus trabalhos reconhecidos e publicados. Foi aberta as inscrições para o 5º Prêmio Barco a Vapor de Literatura Infantil e Juvenil. Uma iniciativa da Edições SM, é uma ótima oportunidade para todos que levam o ato de escrever a sério.
Até o dia 29 de fevereiro de 2009, os interessados podem apresentar seus originais inéditos conforme regulamento. Além da publicação do livro, o vencedor recebe R$ 30 mil como adiantamento de direitos autorais.
O jornalista mineiro Délcio Teobaldo recebeu o 4º Prêmio Barco a Vapor de literatura infantil e juvenil no dia 26 de agosto de 2008, numa cerimônia que contou com a participação do premiado pedagogo e escritor Antônio Carlos Gomes da Costa, do grupo de teatro Os Satyros e da cantora Vanessa Bumagny. Igor Mauro, diretor geral do Grupo SM no Brasil, falou sobre a campanha O Direito de Ler, cujo objetivo é promover a valorização da dimensão educativa e política da leitura.

Desafio - Sete coisas muito importantes para mim!

Recebi da minha amiga Clausia e posteriormente da minha amiga Cybele, esse desafio e achei bem legal: enumerar no meu blog 7 coisas que são muito importantes para mim e convidar alguns amigos a fazerem o mesmo em seus blogs. É comum no início de cada ano estipularmos o que é importante para nós e traçarmos metas para manter ou desenvolver algo nesses quesitos que enumeramos como importantes.

Aí está o desafio e abaixo segue meus ítens:
  1. Minha família é tudo, a base e onde busco forças quando me vejo esgotada;
  2. Meus amigos. Sem eles fico mais triste e mais pobre. São tesouros e irmãos que vamos colhendo no meio de nosso caminho;
  3. Meu trabalho. Amo o que faço e os desafios diários só me estimulam a crescer cada vez mais;
  4. Meus blogs que se tornaram fonte de prazer e inspiração;
  5. Meus livros e leitura. Sem eles eu não vivo. Sempre estou com algum livro me acompanhando no metrô, e em casa, em minha cabeceira sempre tem um a me acompanhar antes de dormir;
  6. Música. É a tônica e a trilha sonora de minha vida. Agora que estou com um MP3 então...
  7. Saúde. Sem ela não faço nada, não vou a lugar nenhum, logo, esse ano procurarei cuidar dela com mais carinho

Faço o convite para a Thaíza e para a Clivanir e vamos seguir em frente e apostar no que acreditamos

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Biblioteca Nacional - Instituto doa mais de 50 mil livros

Uma doação de 50 mil livros foi feita à Fundação Biblioteca Nacional (FBN), que irá repassar as publicações ao sistema nacional de bibliotecas. A boa ação foi do projeto Ecofuturo, que tem como objetivo trabalhar em parceria para colocar o livro no cotidiano dos brasileiros. Em 2009, o Instituto Ecofuturo completa 10 anos e inicia janeiro com a doação de 53.785 livros para a FBN (Fundação Biblioteca Nacional). Desse total, 10.850 publicações são do próprio Ecofuturo e tratam de história do Brasil, sustentabilidade, conteúdos pedagógicos para promover leitura e escrita, além de trazerem textos premiados nos concursos de redação promovidos pelo Instituto desde 1999. A própria FBN será responsável pelo envio dos títulos para o sistema nacional de bibliotecas. “Acreditamos no uso crítico da palavra como um instrumento transformador do ser humano e ponte para a sustentabilidade de todas as vidas no planeta, e podemos verificar as oportunidades geradas a partir do Programa Ler É Preciso, que hoje conta com 78 bibliotecas comunitárias em oito estados brasileiros”, diz Christine Fontelles, diretora de Educação e Cultura do Ecofuturo.
(Nóticia retirada do PublishNews, 16/01/09)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Tesouro literário é resgatado de depósito

Um tesouro literário que inclui obras de Tennessee Williams e Arthur Miller, além de textos dos séculos 18 e 19, foi resgatado da célebre, mas hoje desativada, livraria Gotham Book Mart. A coleção de 220 mil obras, que inclue livros, periódicos, pôsteres e catálogos, estava num depósito no Connecticut desde 2005, quando a livraria de 85 anos, que durante anos atraiu figuras literárias diversas em Nova York, foi fechada. A Biblioteca de Livros e Manuscritos Raros da Universidade de Pensilvânia recebeu a doação do arquivo e já começou a receber as 3.800 caixas contendo a coleção, transportadas em oito caminhões. A biblioteca vai passar vários anos avaliando e catalogando as obras. O tesouro literário foi doado de modo anônimo à Penn, uma de cinco entidades que o haviam solicitado, e vale pelo menos 4 milhões de dólares, segundo o diretor, David McKnight. A coleção foi adquirida originalmente pelo doador por 400 mil dólares quando a Gotham foi fechada. Leia mais
(Notícia retirada do PublishNews, 14/01/09)

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Renovação da cena literária francesa

(Notícia retirada do PublishNews, 13/01/2009)
Uma nova e multifacetada literatura francesa vai ser apresentada ao público brasileiro a partir de abril, quando começa oficialmente o Ano da França no Brasil. A estratégia está centrada em três pilares: caravanas em eventos, visita de autores e ajuda às editoras para publicações. Uma coletânea intitulada Os novos rostos da narrativa francesa, da editora gaúcha Sulina, com 20 jovens autores inéditos no Brasil, será lançada, em setembro, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro. Três caravanas devem mobilizar os principais eventos literários do país durante o ano. A primeira delas, em julho, aproveitará a Feira Literária de Paraty para focar a jovem literatura francesa. Em setembro, entra em cena a chamada “França multicultural”, reflexo da produção influenciada por culturas estrangeiras, principalmente africanas. Em novembro, o país será homenageado na Feira do Livro de Porto Alegre, e convidado de honra de dois eventos literários importantes: o Forum das Letras de Ouro Preto e a Bienal do livro de Recife. O governo francês distribuiu 150 mil euros entre editoras brasileiras (Martin Claret, Record, Objetiva, Companhia das Letras, Jorge Zahar, entre outras) para a publicação de autores franceses de ciências humanas. Outros 30 mil euros devem ser destinados à projetos de ficção. As manifestações literárias do Ano da França no Brasil, porém, não se limitarão a eventos e publicações. Até o fim de 2009, serão digitalizados mil documentos raros que registram a influência da cultura francesa na brasileira. Leia mais

Alemanha lê cada vez menos

Para quem acha que somente o brasileiro lê pouco ou quase nada, vai aí um estudo que mostra o perfil do alemão com relação a leitura.

(Notícia retirada do PublishNews, 13/01/2009)
Estudo realizado em Mainz não teve apenas más notícias. Positivo é o interesse dos estrangeiros pela leitura. E o livro impresso continua tendo futuro, lado a lado com os sucedâneos eletrônicos. "Ler muito tempo me cansa demais", justificam os alemães que não leem livro algum. E seu número é alarmante, como constatou a Fundação Lesen ("ler" em alemão), de Mainz, em suas pesquisas mais recentes. Ela partiu das seguintes questões: o que lê a população, como lê, por que e por quanto tempo? Ler na Alemanha 2008, o terceiro estudo da série sobre o comportamento de leitura, revela uma mudança nos hábitos da nação. Com tendências positivas e negativas. Primeiro, a má notícia: o prazer de ler escasseia no país. Enquanto em 2000 um terço da população adulta e adolescente da Alemanha ainda lia entre 12 e 50 livros por ano, em 2008 apenas um quarto cumpre o mesmo volume de leitura. A boa notícia: 36% dos entrevistados com ascendência estrangeira admitiram que, várias vezes por semana, se entregam inteiramente à leitura, 11% até mesmo todos os dias.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Retornando as atividades aos poucos

Retornando de um período de descanso (que na realidade não descansamos nada) e se recuperando de uma gripe infernal, iniciamos o ano de 2009 desejando muitas atividades legais no âmbito educacional e cultural aqui, por terras brasileiras.
Trago algumas novidades: em primeiro lugar, fiquei muito contente em ser divulgada na página oficial da biblioteca em que trabalho. É uma forma a mais de divulgarmos nosso trabalho e ser conhecido por mais professores e alunos daqui. A página também está ficando bem legal, com alguns consertos aqui e ali, mas que em breve estará tinindo de novidades.
Outra boa nova é que na revista do CRB-8 Digital, saiu meu texto sobre a importância do blog que serviu de tema para minha palestra em outubro passado.
Outra novidade de área, é a posse da nova equipe de conselheiros que assumiu este mês a CRB-8 de São Paulo.
Faço aqui meus votos de sucesso e muitas atividades na área biblioteconômica em São Paulo. Aproveito para deixar meus parabéns a equipe que saiu sob a liderança de Regina Celi que imprimiu sua marca de perseverança e dinamismo através de inúmeras atividades desenvolvida por toda a equipe.
Por hora é só pessoal mas já vou logo avisando que em breve trarei várias novidades em livros e outras divulgações pertinentes a área educacional aproveitando que ao final do mês, a maioria das escolas já retornam das férias.